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Corrupção nos negócios das autoestradas atinge ex-governo de Sócrates

Três ex-governantes socialistas estiveram sob escuta telefónica no caso das parcerias público-privadas – Mário Lino, António Mendonça e Paulo Campos. Depois de sete anos de investigação, o processo entrou na fase decisiva e deverá fazer vários arguidos por crimes de gestão danosa e corrupção. Agora que José Sócrates saiu do PS, o partido continua sob fogo da Justiça e até o organizador do próximo congresso, João Vasconcelos, é arguido num outro caso de fraude com fundos públicos.

Foram sete anos de trabalho nem sempre contínuo, mas centrado num verdadeiro labirinto de denúncias e de milhares de documentos e comunicações electrónicas requisitados a organismos oficiais ou apreendidos em operações de busca efectuadas pela Unidade Nacional Contra a Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ). A investigação avançou também para a realização de dezenas de inquirições de testemunhas, pagou duas complexas peritagens independentes e analisou milhares de horas de escutas telefónicas e de movimentações financeiras/bancárias de ex-governantes, políticos e gestores.

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