Quando a verdade se torna irrelevante
A separação de poderes é esquecida por quem instrumentaliza casos mediáticos para tentar capturar ou condicionar a investigação penal.
A separação de poderes é esquecida por quem instrumentaliza casos mediáticos para tentar capturar ou condicionar a investigação penal.
Em causa estão contactos entre Costa e os arguidos João Galamba, Lacerda Machado e Matos Fernandes.
Acionista do Grupo Barraqueiro e da Atlantic Gateway sublinha que o envolvimento do grupo na privatização da TAP, em 2015, "foi sempre pautado pela correção".
O antigo administrador é suspeito de beneficiar consórcio que comprou a TAP, em 2015, e de receber dois milhões de euros. Judiciária foi à casa do ex-presidente da Parpública.
Em outubro de 2022, o então ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos (PS), revelou que a administração da TAP tinha pedido uma auditoria por suspeitar estar a pagar mais pelos aviões do que os concorrentes e que o Governo encaminhou as conclusões para o Ministério Público.
"É vantajoso para a privatização da TAP em geral que tudo o que houver a investigar seja investigado", afirmou Marcelo.
A TAP viu-se hoje envolvida em mais uma polémica depois da Polícia Judiciária realizar buscas à empresa.
Processo de privatização, em 2015, na reta final do governo PSD/CDS, está na origem desta investigação.
Ministério Público reclama 335,2 milhões de euros em impostos em falta.
Amadeu Guerra garantiu que o MP estava dependente na Operação Influencer de um recurso interposto pelos arguidos, alegadamente, em apreciação no Tribunal da Relação de Lisboa.
Avelino Farinha, arguido num dos processos da Madeira, é um dos contemplados com financiamento para obras em Angola. Primeiro-ministro vai assinar contratos.
A PJ fez 15 buscas, domiciliárias e não domiciliárias incluindo na Câmara Municipal da Nazaré e Agência Portuguesa do Ambiente.
Ministério Público entende que há impostos por pagar pela venda de seis barragens.
O juiz tinha enderaçado um pedido dirigido ao Ministério Público junto do Supremo Tribunal de Justiça para consultar os processos em que tinha sido visado.
Em causa crimes de corrupção ativa e passiva e de participação económica em negócio, "por existirem indícios de favorecimento ilegal de concorrente em procedimentos realizados no período compreendido entre 2015 e 2023, em prejuízo do Estado Português".
"Estamos determinados em acabar essa averiguação preventiva", disse Amadeu Guerra.