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O adeus a Costa numa despedida com estatística, Foo Fighters e "saudades"

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 06 de janeiro de 2024 às 10:14

Numa FIL quase lotada, a reunião magna socialista arrancou em jeito de despedida. Assistiu-se a vídeos de retrospetiva dos últimos oito anos de governação de Costa, com um best of ao som de indie rock. "Vai deixar saudades, claro", comenta Eduardo Cabrita à SÁBADO.

Poucos minutos passavam das 19:30 e as colunas da Feira Internacional de Lisboa (FIL) passavam oNessun Dorma. É esta ária de Giacomo Puccini que nos tem servido de sinal sonoro para a chegada de António Costa nos últimos congressos do PS — e ouvia-se por fim uma última vez. Apesar das despedidas já terem sido feitas a 16 de dezembro, dia em que o primeiro-ministro demissionário fez (nas suas próprias palavras) a "passagem de testemunho" ao novo líder socialista Pedro Nuno Santos, o verdadeiro adeus deu-se no primeiro dia do 24.º congresso. "Há 42 anos que venho a congressos. Não é momento para me emocionar", disse Costa no seu discurso, o último da noite, o mais aplaudido e longo.

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