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Como as câmaras atraem os médicos para a província

Raquel Lito
Raquel Lito 16 de janeiro de 2023 às 08:00

Casas mais baratas, deslocações pagas e apoios nas contas da água. As autarquias em zonas remotas e envelhecidas fazem tudo para segurar estes profissionais de saúde. Os utentes ganham anos de vida – e os clínicos também.

Trabalha à porta de casa, o centro de saúde fica a cinco minutos a pé – e, melhor, recebe um bónus para viver ali. Numa vila envelhecida do Baixo Alentejo, a médica de origem cubana, Liena Pérez, 49 anos, acaba de comprar habitação – uma moradia de dois pisos e jardim por €171 mil, com recurso a empréstimo bancário.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.