Não há calendário, programa (“não temos um papel”), ninguém sabe o que acontece às Administrações Regionais de Saúde (ou a quem lá trabalha) e já há fornecedores a perguntar a quem passam, afinal, a fatura.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, fez pessoalmente reuniões com as ARS (Administrações Regionais de Saúde), para explicar o novo modelo de funcionamento do SNS. Mas, já depois dos encontros que deveriam ter explicado tudo – e que de acordo com uma fonte do setor foram feitas porque Pizarro percebeu que ninguém se tinha lembrado antes de avisar as ARS –, a SÁBADO recolheu estas reações: “No tempo do [Constantino] Sakellarides houve um plano para reforma do SNS, mas nada foi executado. Agora não há plano, mas estamos a executar tudo”; ou ainda, “vem o PRR e achamos que vamos ter recursos; bem, temos recursos mas não temos plano nenhum”. Quem acompanhou o processo numa das estruturas é contundente: “Não há um papel, um cronograma. É isto a reforma do sistema? É um completo amadorismo, está-se a fazer tudo em cima do joelho.” Um dirigente admite que lhes terá sido dito que as ARS, na prática, serão desmanteladas. Mas, a ser assim, esta é uma informação que nunca foi assumida em público de forma clara e a incerteza no setor é enorme. “Todo o sistema está em polvorosa, vive-se uma completa incerteza e há decisões que por causa disso ficam no limbo”, constata outra fonte do sistema das ARS, que pediu também para não ser identificada.
Transferência de competências "sem plano" deixa Saúde em polvorosa
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"