O parlamento rejeitou quatro projetos de lei de BE, PCP, PEV e PAN para remoção do amianto de edifícios públicos, aprovando apenas duas recomendações ao Governo de PS e CDS-PP.
O parlamento rejeitou esta quinta-feira quatro projetos de lei de BE, PCP, PEV e PAN para remoção doamiantode edifícios públicos ou divulgação da calendarização para estas obras, aprovando apenas duas recomendações ao Governo de PS e CDS-PP.
Na sessão de votações do plenário da Assembleia da República de hoje, foram sete os diplomas sobre o amianto que estiveram a votação, mas no final apenas os projetos de resolução de centristas e socialistas viram luz verde, tendo igualmente sido rejeitada uma recomendação ao executivo do PSD.
O CDS-PP recomenda ao Governo que proceda à elaboração urgente de um plano para a retirada de todo o material com amianto nas escolas públicas -- texto viabilizado apesar dos votos contra do PS e a abstenção do Chega -- enquanto o PS sugere ao Governo do seu partido que promova, no âmbito da estratégia a apresentar à União Europeia sobre o próximo quadro financeiro plurianual, a criação de uma linha que torne elegíveis as operações de remoção de amianto em edifícios públicos, um projeto que teve apenas o voto contra do Chega e a abstenção dos liberais.
O projeto de lei do PEV, que pretendia que o Governo informasse regularmente a Assembleia da República sobre a calendarização relativa às ações de monitorização e de remoção de materiais contendo fibras de amianto presentes nos edifícios públicos, foi rejeitado com os votos contra do PS, a abstenção do PSD e os votos a favor das restantes bancadas e partidos.
Com a mesma votação, o projeto de lei do BE para que fosse atualizada a listagem de amianto em edifícios, instalações e equipamentos públicos e tornado público o respetivo plano de calendarização através do portal do Governo na Internet foi igualmente chumbado.
O PAN também viu o seu projeto de lei rejeitado, com os votos contra do PS, a abstenção do PSD, CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal, sendo assim chumbada a obrigação da remoção de produtos que contêm fibras de amianto ainda presentes em edifícios, instalações e equipamentos.
A intenção dos comunistas para alterar a lei de 2011 no sentido de garantir o acesso à informação sobre os planos e ações, sua calendarização prevista e resultados alcançados no âmbito da remoção de amianto em edifícios, instalações e equipamentos públicos e outros ficou também pelo caminho graças à oposição do PS, a abstenção do PSD e do Chega e votos a favor das restantes bancadas.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Prepara-se o Governo para aprovar uma verdadeira contra-reforma, como têm denunciado alguns especialistas e o próprio Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, num parecer arrasador.
Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?