Em causa está a empresa de compra e venda de imóveis que o primeiro-ministro fundou, e que tem agora como sócios a sua mulher e filhos.
O Chega vai avançar com uma moção de censura ao Governo devido ao caso da empresa imobiliária detida pela família do primeiro-ministro, Luís Montenegro.
"Não há mais tempo para olhar para o lado quando o PM é suspeito de ter negócios em áreas que está a legislar", defendeu André Ventura em conferência de imprensa.
Lusa
André Ventura pediu esclarecimentos ao primeiro-ministro. "Se essa resposta persistir em não ser dada, em ser ocultada, então amanhã [segunda-feira] a esta hora o Chega dará entrada com uma moção de censura ao executivo", anunciou aos jornalistas na sede do partido, em Lisboa, dando a Luís Montenegro "24 horas" para esclarecer este caso.
O Correio da Manhã revelou que Luís Montenegro chegou a ser sócio de uma empresa de copra e venda de imóveis, de que entretanto saiu, mas que mantém a mulher e os filhos como sócios.
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Chega vai apresentar moção de censura depois da polémica que envolve a empresa imobiliária da mulher do primeiro-ministro
Luís Montenegro fundou a empresa Spinumviva, mas considerou ao jornal que não há conflito de interesses.
Recorde-se que em novembro, o Governo aprovou a lei dos solos. Este caso é semelhante ao que provocou a demissão de Hernâni Dias, ex-secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território que pediu a demissão quando se soube que tinha criado duas empresas imobiliárias.
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.