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Caso Altice: todas as suspeitas sobre Armando Pereira

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 20 de julho de 2023 às 08:02

O co-fundador do grupo Altice terá usado a sua posição para viciar os processos de decisão na empresa, impor a intermediação do amigo Hernâni Antunes aos fornecedores, atribuindo a si próprio vantagens indevidas de muitos milhões de euros pagando, pelo caminho, compensações milionárias a vários colaboradores, como Alexandre Fonseca. Despacho do MP imputa-lhe 11 crimes de corrupção ativa e passiva, branqueamento de capitais e falsificação de documentos.

Ler as 30 páginas com os mais de 70 factos apontados ao co-fundador da Altice, Armando Pereira, pelo procurador do Departamento Central de Investigação e Ação Penal, Rosário Teixeira, é mergulhar num verdadeiro labirinto empresarial no qual um sem número de sociedades comerciais foram usadas para intermediar negócios de fornecimento de serviços, ocultar rendimentos, comprar e vender imóveis e negociar a transmissão de direitos televisivos em jogos de futebol. Todavia, na génese de tudo, está um esquema aparentemente simples: dois amigos com ligações profundas decidem aproveitar a posição de um deles para influenciar negócios em que ambos possam lucrar milhões. Muitos milhões.

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