O líder do PPM, parceiro menor da Aliança Democrática, nada sabe de negociações sobre nova coligação para as legislativas de maio. Ninguém falou com ele: "Nada, nada, nada." Mas está disponível para a integrar de novo e embora admita que o caso da Spinumviva fragiliza Montenegro, diz-se "mais preocupado com os 75 mil euros encontrados em São Bento" quando o morador era António Costa.
O caso da Spinumviva e a consequente troca de críticas entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos são, para o líder do PPM, "uma guerra de meninas". Porque "em vez de se preocuparem com a nação, andam num joguinho de bolinha para aqui, bolinha para acolá".
João Cortesão/COFINA MEDIA
Gonçalo da Câmara Pereira, líder do terceiro elemento da Aliança Democrática (AD), o PPM, reconhece que os casos em torno do primeiro-ministro podem prejudicar a coligação, pois "dizerem mal é sempre mau, fragiliza sempre", acaba por os desvalorizar. "Estou mais preocupado com os 75 mil euros encontrados em notas no local de trabalho do [agora] presidente do Conselho Europeu, entre garrafas de vinho. Agora casas, quero lá saber que o Montenegro tenha casas, quem dera é que os portugueses pudessem todos ter também."
Assim, assume que o PPM está disponível para voltar a fazer parte da coligação, "desde que o programa integre as nossas preocupações, ecologistas, ambientalistas e com um fator social".
No entanto, assume também que ainda ninguém falou com ele sobre o assunto ao longo de toda esta crise. "Não sabemos de nada, o que sabemos é pelos jornais. Não sabemos nada, nada, nada." Mas isso não o inquieta: "Estou preocupado é com as eleições na Madeira. A partir de segunda-feira, estaremos em condições de nos centrar nas legislativas. Não há muito tempo, as listas tem de ser feitas até 7 de abril." Em todo o caso, o antecedente é de que o PPM apenas integre as ditas listas em lugares não elegíveis, e essa realidade não deverá mudar nas próximas eleições, o que o próprio Câmara Pereira assume de forma implícita: "Nós não estamos preocupados com lugares, não é essa a nossa postura, estamos preocupados com programas. Em gerar consensos e ser um fator de estabilização, que é o que o País precisa."
O PPM esteve na AD quer nas legislativas de 2024, quer nas europeias do mesmo ano, e integra ainda a coligação Novos Tempos, de Carlos Moedas, em Lisboa, com presença na Assembleia Municipal. No entanto, as declarações por vezes inconvenientes de Câmara Pereira relegaram-no para um papel de mera assinatura no acordo, não tendo nem lugares elegíveis, nem presença nas campanhas eleitorais. Há um ano, na AML, já se queixou inclusive de que PSD e CDS lhe desligam o telefone.
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.