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Cerca de dois mil clientes ainda sem eletricidade depois da depressão Martinho

De acordo com a empresa, na sua última atualização, é este universo que continua pendente de intervenções na rede de baixa tensão "maioritariamente concentrados em Coimbra, Leiria, área metropolitana de Lisboa e Setúbal.

Cerca de dois mil clientes fornecidos pela E-Redes - Distribuição de Eletricidade continuavam esta madrugada sem energia devido aos efeitos do mau tempo, nos distritos de Leiria e Coimbra e Área Metropolitana de Lisboa e Setúbal, revelou a empresa.

Segundo uma nota da distribuidora divulgada esta sexta-feira, deum pico de clientes afetadosa nível nacional, nomeadamente 185 mil clientes, pelas 1h de quinta-feira, a empresa refere ter "evoluído na reposição", pelo que pelas 1h de hoje a afetação era de dois mil clientes.

De acordo com a empresa, na sua última atualização, é este universo que continua pendente de intervenções na rede de baixa tensão "maioritariamente concentrados em Coimbra, Leiria, área metropolitana de Lisboa e Setúbal.

Segundo a distribuidora, "a esta hora [8h15] estamos com a rede estabilizada".

"Apesar do regresso de chuva e vento forte durante a madrugada, estimamos que até ao final desta manhã, consigamos resolver estas situações", adianta a nota.

A E-Redes acrescenta ainda ter ativado o seu Plano Operacional de Atuação em Crise, na quarta-feira, devido às previsões de mau tempo, "com todo o dispositivo operacional dedicado ao estado de alerta em vigor, em estreita articulação com a Proteção Civil e demais autoridades".

"Cerca das 22h [de quarta-feira], os efeitos da Tempestade Martinho começaram a causar grandes constrangimentos na rede elétrica, sobretudo na zona centro sul, progredindo progressivamente para norte, ao longo da madrugada de dia 20", pode ler-se no comunicado.

A Proteção Civil contabilizou 8.600 ocorrências em Portugal continental, entre as 00:00 de quarta-feira e as 22h de quinta-feira, devido à passagem da depressão, em que a região mais afetada foi a de Lisboa e Vale do Tejo.

Segundo a ANEPC, a tipologia de ocorrências com maior incidência foi a queda de árvores, a totalizar 4.751 ocorrências, seguido de queda de estruturas, 2.251 e limpezas de via com 1.389.

Das 8.600 ocorrências registadas pela Proteção Civil, as áreas mais afetadas foram as regiões de Lisboa e Vale do Tejo, com 5.250 e a região Centro com um total de 1.722.

A passagem da depressão provocou milhares de ocorrências no continente português, na maioria quedas de árvores e estruturas, sobretudo na madrugada de quinta-feira, quando vigoraram avisos meteorológicos laranja, o segundo nível mais grave.

Já a noite de hoje foi calma, contrastando com as anteriores, com a Proteção Civil a registar apenas 23 ocorrências entre as 00h00 e as 6h.

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