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A federação sindical com 0,7% dos funcionários do Estado que parou o INEM

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 20 de novembro de 2024 às 23:00

A federação que convocou a greve na origem do caos no INEM, chamada FESINAP, não tem sócios no INEM entre os seus cinco mil membros. Mas tem planos para concorrer com a CGTP e a UGT - e para conquistar um lugar na concertação social.

O sindicato que desencadeou o erro que paralisou o INEM não representa nenhum trabalhador do INEM – mas, como qualquer trabalhador tem o direito à greve perante uma convocatória sindical, o pré-aviso do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e Entidades com Fins Públicos (STTS) para toda a Função Pública teve efeito também no instituto de emergência médica. O STTS é um dos dois sindicatos independentes da FESINAP, uma federação com quatro anos e em ascensão. A direção do INEM confundiu-a com a mais antiga Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, com quem assinara um acordo coletivo em 2011 que estipulava serviços mínimos significativos – a FESINAP, por não ter no seu sindicato representação no INEM, nunca poderia ter assinado esse acordo. O erro foi trágico.

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