Fernando Alexandre adiantou que cerca de "2.300 alunos estão sem aulas a uma disciplina desde setembro, menos 89% face ao ano passado", percentagem que é contestada pelo PS.
O ministro da Educação, Fernando Alexandre, disse hoje, em Bruxelas, ter pedido uma auditoria para esclarecer os diferentes números que recebeu sobre o número de alunos sem aulas no último ano letivo (2023-2024).
Filipe Amorim/Lusa
"Nós dissemos um número, PS deu outros números e os serviços [do ministério], perante este conflito de dados e um pedido de esclarecimento, deram outros números de alunos sem aulas no ano letivo passado", salientou Fernando Alexandre, em declarações aos jornalistas, em Bruxelas, onde participa numa reunião com os seus homólogos da União Europeia.
"Pedi uma auditoria aos números de 2023-2024 para que se esclareça esta questão", disse o ministro, perante as diferenças dos dados fornecidos pelos mesmos serviços.
Garantindo que "os números para este ano letivo estão certos", o ministro sublinhou que em causa está apenas um número, relativo ao último ano letivo.
Os serviços do ministério, acrescentou, terão de prestar contas do resultado da auditoria, que está a ser contratada.
Fernando Alexandre referiu ainda não ter de pedir desculpa por um número, do ano letivo passado, que lhe foi dado e que não sabe que está correto ou errado.
Uma vez concluída a análise "que identifique as falhas e ajude a montar uma estratégia que resolva o problema, não temos de estar sempre a fazer auditorias", disse ainda.
Em 22 de novembro, o ministro adiantou que cerca de 2.300 alunos estão sem aulas a uma disciplina desde setembro, menos 89% face ao ano passado", percentagem que é contestada pelo PS.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.