NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Os líderes da IL e do Livre estiveram frente a frente num debate, na CNN Portugal, de pré-campanha para as eleições legislativas de 18 de maio, em que a sustentabilidade da Segurança Social foi um dos temas abordados, e um dos vários em que os dois discordaram.
O porta-voz do Livre acusou este domingo a Iniciativa Liberal de "irresponsabilidade e aventureirismo", com o líder liberal a considerar que o partido de Rui Tavares apresenta-se como moderado, mas "está a algures entre a foice e o martelo".
Rui Rocha e Rui TavaresCNN Portugal
Os líderes da IL e do Livre estiveram frente a frente num debate, na CNN Portugal, de pré-campanha para as eleições legislativas de 18 de maio, em que a sustentabilidade da Segurança Social foi um dos temas abordados, e um dos vários em que os dois discordaram.
Rui Rocha defendeu que é necessário "dar instrumentos às pessoas, para que elas próprias possam constituir a sua poupança, e também permitir que as empresas onde essas pessoas trabalham possam reforçar essa poupança, com um investimento que é, do ponto de vista fiscal, vantajoso".
O presidente da IL criticou também a proposta do Livre de atribuir a cada criança um apoio de cinco mil euros à nascença, considerando-a "financeiramente irresponsável e socialmente injusta".
"Trata-se de retomar o imposto sucessório com determinadas condições [...]. Isto diz uma coisa muito simples, a quem estivesse a pensar em vir para Portugal, trazer o seu património, diz, não venha; a quem estiver em Portugal que tenha património diz-se tirem o património daqui porque ele vai ser tributado", alertou, defendendo que "a urgência" atual é "baixar os impostos a quem está a sofrer no país".
O dirigente liberal acusou o Livre de atacar os jovens ao querer acabar com "um pequeno benefício que os jovens têm", referindo-se ao regime do IRS jovem.
"Rui, se queres falar de irresponsabilidade e aventureirismo e se queres falar de prendas, então vamos falar não de cinco mil euros a quem pode precisar deles na altura de entrar na vida adulta, vamos falar de cinco mil milhões de euros. Ou seja, um milhão de vezes mais, aos mais ricos e principalmente às empresas mais ricas", respondeu o porta-voz do Livre.
Rui Tavares defendeu que o IRS é "custoso para o Estado" e "só ajuda quem tem os salários mais altos".
"Nós queremos ajudar todos os jovens, não apenas os salários mais altos", indicou.
Rui Tavares criticou também o "plano do departamento Elon Musk da IL", para cortar nas despesas do Estado, ou a defesa das privatizações.
"E depois é CP 'afuera', RTP 'afuera', Caixa Geral de Depósitos 'afuera'", indicou, assinalando que estas empresas só poderiam ser vendidas uma vez.
"Não vais vender todos os anos e não vais recuperar este dinheiro", disse o porta-voz do Livre,
Tavares defendeu que propostas como estas não resolvem os problemas dos portugueses e Rocha explicou que a proposta da IL é controlar a despesa do Estado em "1% ao ano, para que as empresas sejam mais competitivas, para que se comece a resolver o problema da habitação e para que as famílias tenham mais dinheiro no bolso".
Mais à frente, o presidente da IL afirmou que votar no Livre é "entregar o voto ao BE e ao PCP", sustentando que "o Livre votou 95% das propostas feitas pelo PCP e 99% das propostas do BE".
"O Livre, embora se apresente como moderado, está a algures entre a foice e o martelo", criticou Rui Rocha.
O presidente da IL sustentou que o seu partido apresenta "contas certas" e que o Livre quer descer impostos mas não apresenta um plano nem números.
No que toca aos impostos, o Livre propõe "rever em baixa taxas de IRS que se apliquem à classe trabalhadora, à classe média, e que se apliquem, por exemplo, aos trabalhadores independentes" e descer o IVA dos bens essenciais "se o crescimento económico o permitir".
A IL dá prioridade ao IRS, IRC e, por exemplo, ao IVA da construção.
"É preciso esperar os dados da macroeconomia antes de poder descer o IVA. Nós não podemos prometer às pessoas e depois dizer, olha, afinal não dá porque houve uma recessão", assinalou Rui Tavares, dizendo existir "uma diferença entre o liberalismo e o 'motosserrismo'".
O porta-voz do Livre defendeu também "um compromisso de equidade e investimento, todos os anos discutido no primeiro semestre no parlamento, à vista de toda a gente, para que nenhum primeiro-ministro, seja ele de que partido seja, gaste o 'superavit', sem isso ser contratualizado com o parlamento e o país".
O presidente da IL disse ainda que não se arrepende de a IL ir sozinha a eleições e o porta-voz do Livre disse querer contribuir para "que a fasquia da boa governação em Portugal seja elevada".
Sobre a resposta do Governo às tarifas anunciadas pelos Estados Unidos da América, os dois partidos foram críticos, com a IL a considerar o plano "eleitoralista" e o Livre a apelidá-lo de "propaganda".
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"