Líder parlamentar dos comunistas, João Oliveira, referiu que "houve, pelo menos, uma consideração de um conjunto de questões" apresentadas pelo partido "que não foi feita anteriormente".
O líder parlamentar do PCP considerou hoje que houve uma aproximação do Governo às propostas do partido, mas que ainda não é suficiente para alterar a avaliação feita sobre o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).
jeronimo sousa joao oliveira
Em entrevista à Antena 1 e questionado sobre a abertura do executivo socialista para acolher as propostas dos comunistas, João Oliveira referiu que "houve, pelo menos, uma consideração de um conjunto de questões" apresentadas pelo partido "que não foi feita anteriormente".
Contudo, o dirigente comunista disse que essa "consideração" não deixou o partido, "propriamente, em condições de fazer uma apreciação diferente daquela" que fez há uma semana e em que anunciou o voto contra a proposta de OE2022 na generalidade.
Interpelado sobre o que é que está diferente nas discussões com o Governo este ano, João Oliveira sustentou que o PCP "não tem critérios diferentes" de outros anos, em que viabilizou o Orçamento do Estado, e que tem sempre em conta a resolução dos problemas do país e a "resistência" do executivo.
O anúncio de que a proposta como estava receberia o voto contra do PCP foi, "de facto, um elemento novo", reconheceu, mas "tem que ver rigorosamente com a avaliação é que possível fazer este ano".
"Não usamos as palavras sem pesar aquilo que queremos dizer (…). Nem estamos a fazer ‘bluff’, nem estamos a dizer que tomámos uma decisão em relação a isso", completou o líder da bancada comunista.
O PCP, prosseguiu, "nunca na vida" colocaria como hipótese a "viabilização de um Orçamento qualquer que fosse o conteúdo", e reforçou que continua sem haver convergência entre PS e PCP, por exemplo, no aumento dos salários e das pensões, e das creches gratuitas.
Interpelado também sobre a possibilidade de dissolução do parlamento e de eleições legislativas antecipadas, o membro do Comité Central recusou que o partido sinta pressão ou condicione a posição em função disso.
Este cenário, colocado em cima da mesa pelo Presidente da República, "é uma apreciação precipitada" e que "descentra completamente a discussão" em torno do OE2022, considerou João Oliveira.
Já sobre os pedidos de bom senso e racionalidade feitos pelo primeiro-ministro, João Oliveira respondeu que o Governo nunca encontrou "qualquer critério de irracionalidade" nas propostas apresentados pelo PCP.
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