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Como os jihadistas portugueses recrutaram voluntários para a Síria

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 11 de dezembro de 2019 às 17:24

O grupo de terroristas portugueses recrutou jovens britânicos e enviou-os para a Síria através de Lisboa. As despesas foram pagas através da obtenção fraudulenta de subsídios.

Ao final da tarde de 22 de agosto de 2013, Edgar Rodrigues da Costa e Sandro Marques chegaram de táxi ao aeroporto de Lisboa. Edgar vestia uma t-shirt amarela e preta, larga, com o número 13 nas costas, enquanto Sandro Marques usava um polo cinzento às riscas. Poucos minutos depois das 20h, dois jovens viagem de mão, enquanto o outro carregava um saco desportivo a tiracolo. Quando Edgar Costa e Sandro Marques foram ao seu encontro, os quatro abraçaram-se efusivamente. Pareciam um grupo de amigos que se reencontrava. Mas os seus objetivos eram outros: uma investigação conjunta feita nos últimos meses pela SÁBADO e pela televisão britânica ITV News apurou que os ingleses foram apenas dois dos recrutas angariados em Londres pelo grupo português e encaminhados para o grupo que viria a transformar-se no Estado Islâmico. 

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