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Nero Saraiva, o mais procurado terrorista português

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 29 de agosto de 2019 às 07:00

As autoridades estavam em alerta desde que receberam informações de que Nero Saraiva poderia ter sobrevivido ao colapso do Estado Islâmico. O mais importante jihadista nacional está agora detido na Síria.

As imagens sucederam-se à medida que as forças curdas avançavam sobre Baghouz, o último bastião do autoproclamado Estado Islâmico (EI) na Síria. Perante a derrota iminente, milhares de jihadistas - sem contar mulheres e crianças - abandonaram as promessas de lutar até à morte pelo califado terrorista e entregaram-se às Forças Democráticas Curdas (SDF). Esfomeados, feridos e sem a arrogância com que, durante quase quatro anos enfrentaram uma coligação de mais de 60 países, preferiram a prisão à morte quase certa. No fim de março, cerca de 2.000 suspeitos de pertencerem ao EI estavam presos em campos de detenção curdos. A maioria continua por identificar - e as autoridades portuguesas estão a tentar confirmar a todo o custo se, entre eles, estará aquele que é considerado o mais perigoso jihadista nacional: Nero Saraiva.

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