Sábado – Pense por si

As confissões de uma jihadista portuguesa: "Não sou uma ameaça"

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 17 de setembro de 2020 às 10:49

Em maio, Ângela Barreto escapou do campo de Al Hol, na Síria. Durante meses, antes e depois da fuga, descreveu à SÁBADO os seus dias no Estado Islâmico e no maior campo de detenção das forças curdas.

No verão de 2014 Ângela Barreto viajou para a Síria para casar com Fábio Poças, o jihadista conhecido por Abdurahman Al Andalus. Após a morte deste, ficou a cargo de Nero Saraiva, o mais perigoso terrorista português, com quem acabou por casar e fugir para Baghouz, o último bastião do autoproclamado Estado Islâmico. No final de março de 2019 os dois deixaram a localidade, feridos, e foram detidos pelas forças curdas. Nero foi desde então transferido para o Iraque. E foi na sequênciados trabalhos publicados pela SÁBADO sobre Nero Saraivaque a luso-descendente aceitou responder a algumas perguntas. O diálogo acabou por prolongar-se durante meses, antes e depois de Ângela Barreto fugir do campo de detenção de Al Hol, em maio passado. Por motivos de segurança - no interior do campo os telemóveis são proibidos e os conflitos com as mulheres mais radicais do grupo terrorista uma constante - e porque a sua fuga se tornou pública recentemente, as suas respostas só agora são publicadas.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais