Os 27 estados-membros querem agora afetar as empresas produtoras de drones e mísseis e acreditam que tais medidas podem impedir resposta de Israel.
Os líderes da União Europeia decidiram esta quarta-feira reforçar as sanções contra o Irão, depois do ataque deste país a Israel. No Conselho Europeu que começou na quarta-feira, os líderes dos 27 estados-membros decidiram dar um sinal de que condenam o ataque com drones e mísseis.
REUTERS/Yves Herman
"Achámos que é muito importante fazermos tudo para isolar o Irão", admitiu o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, acrescentando que as novas sanções visam empresas envolvidas na produção de drones e mísseis.
Já o chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu que foi importante Israel "não ter respondido com um ataque massivo". E Itália mostrou-se favorável à aprovação das sanções contra empresas fornecedoras de armas ligadas ao ataque do passado sábado, 13 de abril, bem como aos ataques a navios no Mar Vermelho.
O Irão defendeu o ataque a Israel como uma resposta pela explosão no consulado iraniano em Damasco, a 1 de abril, e onde morreram sete membros da Guarda Revolucionária do Irão.
Com as sanções ao Irão, os 27 esperam tornar mais difícil uma retaliação por parte de Israel e ao mesmo tempo limitar a capacidade de entrega de drones de Teerão à Rússia e de mísseis aos grupos armados aliados no Médio Oriente. Em cima da mesa esteve ainda a possibilidade de se introduzirem sanções à Guarda Revolucionária do Irão - que Israel quer ver considerada um grupo terrorista - mas a Alemanha defendeu que são precisas mais bases legais.
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