O MNE israelita defende a imposição de sanções contra Teerão e quer que a Guarda Revolucionária Islâmica seja reconhecida como uma organização terrorista, "para abrandar e enfraquecer o Irão".
O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita anunciou esta terça-feira estar a lançar "uma ofensiva diplomática contra o Irão", após o ataque de sábado da República Islâmica e perante a oposição de muitos Estados a uma resposta militar de Israel.
REUTERS/David 'Dee' Delgado
"Paralelamente à resposta militar aos ataques de mísseis e ‘drones’ [aeronaves não tripuladas], estou a liderar uma ofensiva diplomática contra o Irão", escreveu Israel Katz na rede social X.
Alongside the military response to the firing of the missiles and the UAVs, I am leading a diplomatic offensive against Iran.
This morning I sent letters to 32 countries and spoke with dozens of foreign ministers and leading figures around the world calling for sanctions to be…
O ministro, que é também um amigo próximo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e considerado um dos falcões do Governo ultraconservador, defende a imposição de sanções contra Teerão e quer que a Guarda Revolucionária Islâmica seja reconhecida como uma organização terrorista, "para abrandar e enfraquecer o Irão".
Para isso, Katz disse ter enviado uma carta "a 32 países" e conversado com "dezenas de ministros dos Negócios Estrangeiros e personalidades de todo o mundo".
O ministro israelita não especificou, no entanto, os países aos quais pediu a imposição de sanções contra esta organização paramilitar da República Islâmica, que já está listada como organização terrorista pelos Estados Unidos e sujeita a sanções da União Europeia.
"Temos de deter o Irão agora, antes que seja tarde demais", sublinhou.
Na segunda-feira à noite, o chefe do Estado-Maior do exército israelita, general Herzi Halevi, prometeu "uma resposta" a este ataque, apesar dos apelos de muitos países, incluindo do seu aliado norte-americano, para evitar uma escalada do conflito no Médio Oriente, onde a já decorre uma guerra na Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro israelita apelou na segunda-feira à comunidade internacional para "permanecer unida" face à "agressão iraniana, que ameaça a paz mundial".
O Irão lançou na noite de sábado um ataque inédito contra Israel, com recurso a ‘drones’, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos, a grande maioria dos quais foi intercetada, segundo o exército israelita.
As tensões entre Israel e Irão, já marcadas pela ofensiva de Telavive na Faixa de Gaza, agudizaram-se nas últimas semanas, depois de um bombardeamento, a 01 de abril, do consulado do Irão em Damasco, na Síria, que matou sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.
Vários líderes mundiais têm instado Israel a não retaliar, embora tenham condenado fortemente o ataque.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.