Irão indicou a ocorrência de "fortes explosões" na província de Isfahan, mas garante que não houve danos. Israel anunciou a intenção de responder aos ataques iranianos na madrugada de domingo, mas não assume autoria do ataque desta noite. Ministro israelita escreveu "fraquinho" no twitter.
Durante esta noite, o Irão foi alvo de um ataque, que os meios de comunicação dos EUA garantem ter sido levado a cabo por Israel, como resposta aos ataques iranianos na madrugada de domingo. Aparentemente o ataque foi realizado com drones e parece ter terminado, com Teerão a desvalorizar e a garantir que não há danos a registar.
Segundo a televisão norte-americana ABC News, citando um responsável dos Estados Unidos, Israel lançou este ataque em resposta aos disparos iranianos contra território israelita, no sábado passado, dia 13 de abril. Sem uma confirmação oficial até ao momento, o ministro da Segurança Nacional, Ben Gvir (de extrema-direita), escreveu no X "fraquinho", o que está a ler lido como uma possível reação ao ataque.
Esta informação surgiu depois de o Irão ter indicado, esta madrugada, a ocorrência de "fortes explosões" na província de Isfahan (centro). O Irão ativou a defesa aérea em várias províncias, na sequência das informações sobre pelo menos uma explosão no centro do país, avançou a agência de notícias estatal iraniana IRNA. "Na sequência da ativação da defesa aérea em certas regiões" do Irão "não foram registados danos nem explosões significativos ", escreveu a agência.
A IRNA acrescentou que "não foi recebida qualquer informação sobre o disparo de sistemas de defesa antimíssil".
Vários drones foram "abatidos com êxito" pela defesa aérea iraniana, mas não há informações sobre um possível ataque com mísseis "até agora", disse o porta-voz da agência espacial iraniana. "Até agora, não houve qualquer ataque aéreo fora de Isfahan e de outras partes do país", afirmou Hossein Dalirian, numa mensagem publicada na rede social X.
Já as instalações nucleares na província de Isfahan estão "completamente seguras", escreveu a agência Tasnim, ligada à Guarda Revolucionária Iraniana, órgão responsável pela segurança dos centros atómicos do país.
Perante estas informações, o exército israelita disse à France-Presse que "de momento" não tem comentários a fazer.
Ainda assim, o jornal norte-americano The Washington Post garante que uma fonte oficial israelita confirmou o ataque aéreo, especificando que a ofensiva pretendia demonstrar ao Irão que Israel tinha capacidade para atacar o interior do país.
No meio da discussão sobre o que terá efetivamente acontecido, as autoridades da aviação iranianas suspenderam inicialmente os voos em pelo menos três cidades do país, incluindo Teerão e o seu aeroporto internacional, embora horas depois tenham decidido retomá-los.
Notícia atualizada às 10h30 para dar conta da desvalorização por parte de Teerão e de que o ataque já está concluído.
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