Sábado – Pense por si

Ucrânia: “Temos de lutar até ao último fôlego”

Vanda Marques
Vanda Marques 24 de fevereiro de 2022 às 20:00

Com 27 anos, Myroslav Ohorodnyk não pensa abandonar o país. Está zangado com o ataque da Rússia e diz que há filas para deixar a Ucrânia. Ele quer ficar para lutar, dar sangue, ajudar os feridos. Não vai baixar os braços.

Foi acordado às cinco da manhã pelo chefe e não o atendeu à primeira. Myroslav Ohorodnyk, de 27 anos, não queria acreditar. Só quando o telefone voltou a tocar, percebeu o que estava a acontecer e caiu em si. "Nós estávamos preparados para esta invasão, mas espera-se sempre que aconteça o melhor. Estou muito zangado. A Ucrânia aceitou a anexação da Crimeia, o que aconteceu em Donbass e agora não podemos mais. Temos de lutar até ao último fôlego. O meu presidente não vai parar. E eu não quero que volte à diplomacia", diz àSÁBADOenquanto volta de carro para Lviv.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Cyber Crónicas

É urgente reconhecer a polícia

O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.