Tropas russas a 30 quilómetros de Kiev
Bom dia,
As tropas russas estão a 30 quilómetros de Kiev.
Este liveblog termina por aqui.Acompanhe a situação da guerra na Ucrânia a partir do novo "ao minuto" da SÁBADO, aqui.
Obrigado por ler a SÁBADO.
Presidente da Ucrânia diz ser o "alvo número 1" da Rússia e regista a morte de 137 ucranianos no primeiro dia de guerra. Ucrânia diz ter abatido um jato russo, destroços provocaram incêndio em edifício de nove andares.
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Um míssil balístico atingiu na madrugada desta sexta-feira um posto de fronteira na região de Zaporizhzhya, matando e ferindo guardas, indicou o serviço de fronteira ucraniano.
A região de Zaporizhzhya situa-se nas margens do rio Dnieper e não tem qualquer fronteira junto à Rússia, ficando perto de Donetsk, uma das repúblicas que Moscovo reconheceu como estado independente.
As forças russas que entraram na Ucrânia através da frente norte pela Bielorrússia estavam a cerca de 30 quilómetros da capital Kiev há cerca de cinco horas, indicaram oficiais da Casa Branca no seu último ponto de situação esta quinta-feira feito às 18h30 em Washington (22h30 de quinta-feira em Lisboa), segundo duas fontes no local àCNN.
As forças militares ucraniana abateram um jato russo durante a madrugada desta sexta-feira, com os destroços a provocarem um incêndio num prédio numa zona residencial de Kiev, avançou Anton Herashchenko, conselheiro do ministro do Interior ucraniano.
A #Russian aircraft shot down by #Ukrainian air defenses falls on residential areas in #Kyiv. pic.twitter.com/kNR9yFwSGv
Na rede social Telegram, Herashchenko indica que um edifício de nove andares está em chamas, desconhecendo-se se a aeronave russa estava tripulada.
O anúncio surge após terem sido ouvidas várias explosões nos últimos minutos na capital ucraniana.
Rescuers found parts of the object at the crash site pic.twitter.com/kH65pgEEtO
Joe Biden admite que os próximos tempos serão "difíceis" para a Ucrânia e demonstra apoio ao povo ucraniano.
"Os próximos dias, semanas e meses serão difíceis para os cidadãos da Ucrânia. Putin desencadeou uma grande dor sobre eles. Mas o povo ucraniano conhece a independência há 30 anos e mostrou que não irá tolerar quem queira tomar o seu país", escreveu o presidente norte-americano.
The next few days, weeks, and months will be hard on the people of Ukraine. Putin has unleashed a great pain on them.
But the Ukrainian people have known 30 years of independence — and they have shown that they will not tolerate anyone who tries to take their country backwards.
A agência noticiosa ucraniana Interfax dá conta de pelo menos duas explosões na capital ucraniana, mas testemunhas no local dão conta de pelo menos seis explosões em Kiev.
Em mensagem a jornalistas no local, o conselheiro do governo ucraniano, Anton Gerashchenko, confirmou que os "ataques a Kiev com mísseis balísticos continuam".
Começam a ser divulgadas as primeiras imagens de explosões junto à capital ucraniana de Kiev.
Reports are that Russian forces are moving en masse on Kyiv from the north, south and east.
Surgem ainda relatos de que forças russas começam a avançar por todas as frentes: de norte, sul e este.
Costa refere que as novas sanções da UE têm como objetivo "limitar a capacidade de financiamento estatal" da Rússia e "atingir o setor financeiro do país e dos transportes", tendo em vista também a limitação de vistos no país.
Para o primeiro-ministro português, esta é uma "guerra contra a liberdade à autodeterminação de um país democrático" e as ações militares russas "exigem uma resposta da comunidade internacional", uma resposta que a NATO dará esta sexta-feira.
Fala agora o primeiro-ministro, António Costa.
O chefe de Governo português indica que teve a oportunidade de falar por videoconferência com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reconhecendo que esta é, ao contrário do que a Rússia afirmou, um conjunto de "ações de larga escala e que cobrem todo o território da Ucrânia, incluindo a capital, Kiev".
Costa explica que, dado a UE não ser uma organização militar, Bruxelas terá aplicado um segundo pacote de sanções a Moscovo, 24 horas depois do anúncio do primeiro, tendo já um terceiro pacote de sanções em perspectiva.
A Venezuela apelou a uma resolução pacífica do conflito Rússia-Ucrânia, após a ofensiva militar russa de quinta-feira em várias localidades ucranianas, e acusou a NATO e os EUA de violarem os acordos existentes.
Num comunicado divulgado em Caracas, a Venezuela disse ainda condenar as sanções internacionais contra a Rússia, por afetarem os direitos humanos do povo russo.
"A República Bolivariana da Venezuela, em conformidade com a sua diplomacia constitucional de paz, faz os seus melhores votos para a resolução pacífica deste conflito, rejeitando ao mesmo tempo a aplicação de sanções ilegais e ataques económicos contra o povo russo, que afetam maciçamente o gozo dos seus direitos humanos", afirmou um comunicado do Ministério de Relações Exteriores venezuelano.
O documento começou por expressar a preocupação da Venezuela "com o agravamento da crise na Ucrânia, e lamenta o escárnio e a violação dos Acordos de Minsk pela NATO, promovidos pelos Estados Unidos da América".
Segundo Caracas, "o descarrilamento destes acordos tem violado o direito internacional e gerado fortes ameaças contra a Federação Russa, a sua integridade territorial e soberania, assim como [tem] impedido as boas relações entre países vizinhos".
Por outro lado, "a Venezuela apela ao retomar do caminho do entendimento diplomático através de um diálogo eficaz entre as partes envolvidas no conflito, para evitar uma escalada, reafirmando os mecanismos de negociação contemplados na Carta das Nações Unidas, a fim de preservar a vida e a paz dos habitantes desses países e a estabilidade da região".
O ministro da Defesa da Letónia, Artis Pabriks, deixou uma mensagem agressiva nas redes sociais para as forças militares russas. "Não vão à Ucrânia, a morte espera-vos", escreveu, acrescentando uma imagem com militares russos mortos.
Do not come to Ukraine, death expects you there! pic.twitter.com/sa4XI5KsYE
Fala agora a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, após reunião do Conselho Europeu.
A representante da União Europeia avança que as "sanções sobre a Rússia vão aumentar", bem como a inflação no país, e que Bruxelas irá "responsabilizar o Kremlin".
Os líderes da UE aceitaram a implementação de mais sanções que terão como alvo 70% dos bens russos em mercado e empresas estatais chave para a Rússia.
É esperado que o primeiro-ministro português, António Costa, fale ainda esta madrugada.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, anunciou esta sexta-feira que irá aumentar as sanções contra a Rússia em instituições financeiras e na exportação de equipamento militar.
Também a Austrália impôs mais sanções contra a Rússia, envolvendo oligarcas e cidadãos da elite de Moscovo e os seus representantes parlamentares. O primeiro-ministro, Scott Morrison, considera ainda que é "inaceitável" que a China levante restrições de mercado a Moscovo neste momento.
A correspondente da norte-americana NBC dá conta de uma primeira explosão em Kiev esta sexta-feira.
A comunicação social ucraniana e norte-americana previa para as 3h locais (1h em Lisboa) um bombardeamento em larga-escala na capital da Ucrânia por parte das forças russas.
First boom of day heard in Kyiv.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, diz que o país foi deixado "sozinho" a combater a Rússia, na mesma transmissão em que disse ser o "alvo número 1" de Putin e Moscovo.
"Fomos deixados sozinhos a defender o nosso país. Que países é que estão preparados para lutar connosco? Não vejo nenhum. Que países é que estão preparados para garantir que a Ucrânia possa fazer parte da NATO? Estão todos cheios de medo", diz Zelensky.
Cerca de 1.700 pessoas foram hoje detidas em 53 cidades russas, sendo que perto de mil detenções ocorreram em Moscovo, na sequência dos protestos contra a invasão da Ucrânia, segundo dados divulgados por uma organização não-governamental (ONG).
Os dados mais recentes da organização OVD-Info relatam que 1.702 pessoas foram detidas em 53 cidades diferentes, 940 destas em Moscovo.
O presidente brasileiro, desautorizou o vice-presidente Hamilton Mourão por dizer que o Brasil se opõe à invasão russa da Ucrânia.
Na ausência do chefe de Estado, o vice-presidente tinha criticado Putin e as manobras militares da Rússia. "O Brasil não está neutro. O Brasil deixou claro que respeita a soberania da Ucrânia, então Brasil não concorda com uma invasão", disse.
Mas numa transmissão para as redes sociais, Bolsonaro disse que só o presidente podia falar da crise entre Rússia e Ucrânia e que essa não era a função de Mourão.
. Live de toda quinta-feira / PR Jair Bolsonaro (24/02/2022). https://t.co/OAo9w5lwj9
Antes, também nas redes sociais, Bolsonaro tinha indicado estar "totalmente empenhado" em proteger e auxiliar os brasileiros na Ucrânia, mas sem deixar qualquer palavra sobre Putin e a Rússia.
O Governo ucraniano garantiu hoje que tem sob controlo o aeroporto de Hostomel, a 35 quilómetros de Kiev, que havia sido tomado por soldados russos como parte da operação militar lançada hoje de madrugada pela Rússia contra a Ucrânia.
"O aeroporto de Hostomel já é nosso", escreveu no Facebook conselheiro presidencial, Alexéi Arestóvich.
Anton Gershchenko, conselheiro do ministro do Interior, confirmou a informação noutra mensagem na mesma rede social, dizendo que o Exército ucraniano alcançou a sua "primeira grande vitória" ao reconquistar o Aeroporto Internacional Antonov.
O Exército Terrestre da Ucrânia assinalou que a Rússia se infiltrou no aeroporto com 200 paraquedistas.
Ao início da noite de hoje, as Forças Armadas russas anunciaram o controlo do aeroporto militar Antonov, em Gostomel, nos arredores de Kiev, e os serviços de informação ocidentais reconheceram que a superioridade aérea russa na Ucrânia era "total".
"As defesas aéreas da Ucrânia foram destruídas e não têm capacidade para se proteger. Nas próximas horas, os russos tentarão reunir uma força esmagadora em torno da capital", disse uma fonte de um serviço de informação ocidental.
"As tropas russas estão já a reunir-se à volta de Kiev. É uma questão de dias, ou horas", explicou a fonte, sublinhando a rapidez com que as forças de Moscovo se movimentam à volta da capital ucraniana, tomando posições como o aeroporto militar em Gostomel.
Durante o dia, o Exército ucraniano anunciou que estavam em curso combates pelo controlo do aeroporto militar Antonov, após ataque de forças russas.
"A luta está em curso no aeroporto de Gostomel", localizado poucos quilómetros a noroeste de Kiev, anunciou o chefe dos Exército ucraniano, Valery Zaloujny e imagens nas redes sociais mostram que o aeroporto militar terá sido atacado por vários helicópteros.
Horas depois, as autoridades ucranianas admitiram ter perdido o controlo do aeroporto, depois de uma unidade aérea russa ter atacado com helicópteros, com as portas abertas, de onde soldados dispararam metralhadoras, antes de descer por ‘rapel’, de acordo com testemunhas.
"Havia pessoas sentadas nos helicópteros, as portas abertas, a voar sobre as nossas casas", disse Sergiy Storojouk, um ucraniano que vive perto do aeroporto.
Os helicópteros russos chegaram no final da manhã, oriundos da Bielorrússia, roçando os telhados das casas e semeando o terror a caminho de Kiev, de acordo com o relato de um jornalista da agência France Presse.
O aeroporto Antonov, em Gostomel, fica no extremo norte de Kiev, provando que as forças russas se encontram muito perto do centro da capital ucraniana.
De acordo com Olexander Kovtonenko, um civil de 30 anos que mora nas proximidades do aeroporto, os helicópteros russos foram apoiados por dois aviões de caça, que dispararam mísseis contra unidades terrestres ucranianas no início do ataque.
Em cenário parecido ao que Londres viveu durante a Segunda Guerra Mundial, na cidade ucraniana de Kharkiv e na capital, Kiev, pessoas procuram abrigo no metro.
Métros de Kharkiv et Kiev ce soir.
Pour être honnête ca me fend le cœur alors ce sera tout pour ce soir pic.twitter.com/QhzU4nJHzC
O correspondente da CNN, citando relatos da inteligência russa, avança que é esperado um bombardeamento de larga-escala da Rússia em Kiev pelas 3h00 locais (1h00 em Lisboa).
Moscow is expected to begin a massive bombardment of Kiev at 03:00 am local time
— CNN correspondent, citing intelligence
A Casa Branca refere que existem "relatos credíveis" de que os funcionários da central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, estejam reféns das forças militares russas, que tomou a central durante a tarde desta quinta-feira.
Numa conferência de imprensa, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, descreveu como "revoltante" uma situação em que "militares russos mantenham reféns nas instalações em Chernobyl", o que poderá "prejudicar os esforços de proteger as instalações de resíduos nucleares, é obviamente alarmante e gravemente preocupante", disse.
Na mesma, a Casa Branca indica que Putin tem ambições maiores para este conflito do que a Ucrânia, algo que o próprio Biden já tinha dado a entender no seu discurso desta quinta-feira.
"Putin tem ambições maiores que a Ucrânia. Quer restabelecer a antiga União Soviética. É disto que se trata este conflito", disse.
President Biden: "He has much larger ambitions than Ukraine. He wants to in fact reestablish the former Soviet Union. That's what this is about." pic.twitter.com/7ryC5r8vAg
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, refere que existe informação de que a Rússia o marcou como o "alvo número 1" e à sua família como "alvo número 2".
O chefe de Estado diz que um dos objetivos da Rússia é "destruir a Ucrânia politicamente destruindo o chefe de Estado".
"Temos informações de que grupos de sabotagem inimigos já entraram em Kiev", afirma.
No primeiro dia de confrontos, aponta Zelensky, morreram 137 ucranianos, referindo que o seu país foi deixado "sozinho" a combater a Rússia.
??"I stay in the capital with my people, my family is also in #Ukraine"
There is information that the enemy has marked me as target number 1, and my family - target number 2 - Vladimir Zelensky. pic.twitter.com/0lOI8E2owi
Só esta quinta-feira já foram detidas mais de 1.600 pessoas em mais de 50 cidades da Rússia, indica o monitorizador de protestos OVD - Info.
?? "Russia detains more than 1,600 people demonstrating against the military operation in Ukraine" by @Reuters https://t.co/Hj5cTvO4aC
As forças militares da Rússia estão a fazer avanços no Norte da Ucrânia e estão cada vez mais perto da capital, Kiev, indicou um oficial de defesa dos EUA àReuters.
Desde o início do dia já foram registados pelo menos 160 mísseis disparados por Moscovo com destino a alvos ucranianos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acaba de assinar o decreto para a mobilização geral de todas as pessoas com idade para servir no exército após a invasão da Ucrânia pela Rússia, avança a agência noticiosa Interfax.
O documento estará em vigor durante os próximos 90 dias e acontece no mesmo dia em que Zelensky impõe no país a lei marcial após o início da manobra militar russa.
A Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) avança que a central nuclear de Chernobyl, tomada pela Rússia ao final da tarde, continua a funcionar de maneira "segura".
Citando o regulador ucraniano, não houve "destruição" do lixo nuclear e das infraestruturas, indicando também que não houve mortes no processo.
Segundo o jornal britânicoMirror, os funcionários da central nuclear foram feitos reféns.
Pelo menos 100.000 pessoas já abandonaram as suas casas na Ucrânia devido à invasão iniciada hoje pela Rússia e vários milhares cruzaram as fronteiras rumo a países vizinhos, segundo dados do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).
Após o primeiro dia da intervenção militar russa na Ucrânia, ainda é difícil monitorizar os movimentos populacionais, que neste momento ocorrem "de forma esporádica e imprevisível", destacou a porta-voz do ACNUR, Shabia Montoo.
A mesma fonte, citada pela agência EFE, acrescentou que esta agência da ONU reforçou as suas operações na Ucrânia e países vizinhos, e que pode mobilizar ainda mais pessoal na região caso continue a escalada do conflito.
O alto comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi, já tinha apelado hoje aos países vizinhos da Ucrânia para manterem "as suas fronteiras abertas para aqueles que procuram segurança e proteção".
"Estamos seriamente preocupados com a rápida deterioração da situação e a ação militar em curso na Ucrânia", afirmou hoje, em comunicado, acrescentando que "as consequências humanitárias para as populações civis serão devastadoras".
Segundo reiterou, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) "está a trabalhar com as autoridades, a ONU e outros parceiros na Ucrânia e está pronto para fornecer assistência humanitária sempre que necessário e possível".
Cidadãos ucranianos já começaram a procurar refúgio na Roménia, Hungria ou Eslováquia devido ao ataque russo ao seu território.
Segundo o governo ucraniano, desde o início da crise na Crimeia e no Donbass, em 2014, registaram-se 1,5 milhões de deslocados internos no país.
A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
O presidente francês Emmanuel Macron telefonou esta quinta-feira a Vladimir Putin para exigir o fim imediato das operações militares da Rússia na Ucrânia, referindo que Moscovo se expôs a "sanções pesadas".
Segundo o Kremlin, Putin terá dado uma "explicação exaustiva" das razões por detrás da invasão da Rússia à Ucrânia, referindo que a chamada aconteceu por iniciativa de Macron.
Os líderes da União Europeia anunciaram esta quinta-feira novas sanções à Rússia, anunciou em comunicado.
"O Conselho Europeu aceitou impor novas sanções financeiras, energéticas e de transportes e impor controlos de exportação, bem como a adição de mais nomes influentes russos à sua 'lista negra'", referem os 27 Estados-membro após reunião em Bruxelas.
A Polícia Nacional da Ucrânia avança que as forças militares russas já tomaram controlo da ilha de Fidonisi, conhecida como "Ilha das Serpentes", no Mar Negro.
A ilha, com apenas 0,17 km quadrados, fica situada na fronteira entre a Ucrânia e a Roménia.
A sede da Comissão Europeia em Portugal hasteou esta quinta-feira a bandeira da Ucrânia, em Lisboa. "A nossa União é a nossa força", escreveu no Twitter.
A nossa União é a nossa força!
Hoje, hasteamos a bandeira da Ucrânia no Largo Jean Monnet, em Lisboa, a nossa sede. #StandWithUkraine @sms_eur @ElisaFerreiraEC @EU_Commission pic.twitter.com/B2ydid73Hd
Os EUA vão enviar mais cerca de sete mil militares para a Alemanha em reação à invasão da Ucrânia pela Rússia, indicou uma fonte do Pentágono citada por diversos media ocidentais.
"O reforço inclui uma brigada blindada de combate que será destacada para a Alemanha para tranquilizar os aliados da NATO, deter a agressão russa e estar pronta a dar apoio na região. Os militares deverão partir nos próximos dias", referiu.
O reforço militar nas bases americanas na Alemanha surgem numa altura em que cresce a convicção de que Putin pretende controlar todo o território ucraniano e depor o atual governo.
O ministro da Saúde ucraniano, Oleh Liashko, dá conta de 57 mortes e 169 feridos ucranianos por parte da Rússia nas primeiras horas de guerra, pedindo a ucranianos que doem sangue.
Since the start of its war, Russia has killed 57 and wounded 169 Ukrainians - health Minister Liashko. Occupiers shelled hospitals in Avidyivka and Vuhledar.
He calls upon Ukrainians to donate blood
Kiev, capital da Ucrânia, pode ficar sob controlo das forças russas já esta noite de quinta-feira, refere um alto dirigente de serviços secretos do Ocidente citado pela Bloomberg. O objetivo do presidente russo, Vladimir Putin, será conquistar toda a Ucrânia e instalar um regime fantoche.
A mesma fonte indica que as defesas aéreas ucranianas foram eliminadas pelos ataques russos.
As tropas russas avançam ao longo das duas margens do rio Dniepre e preparam-se para tomar Kiev, acrescenta.
Os militares russos já têm controlo sobre várias bases aéreas na Ucrânia e podem utilizá-las para colocar mais tropas no país.
O responsável refere que a convicção nos serviços secretos ocidentais é que Putin pretende controlar toda a Ucrânia, com o objetivo final de substituir o atual governo por um regime fantoche.
Biden diz que a violência sobre a Ucrânia "não pode continuar sem resposta" e que, se continuar, as consequências para a Rússia serão maiores. "A América resiste aos opressores. Resiste pela liberdade. É quem nós somos."
Questionado sobre se tenciona entrar em negociações com a Rússia, Biden disse que não tem planos para falar com o presidente russo. "Não tenho planos para falar com Putin."
President Biden: "I have no plans to talk with Putin." pic.twitter.com/ZicZMrsRyS
Entre as fortes sanções dos EUA à Rússia estão os quatro maiores bancos da Rússia, incluindo o VTB, o segundo maior banco estatal de Moscovo.
"Vamos sancionar os bancos russos, que juntos detêm um bilião de dólares em bens. Entre eles o maior banco da Rússia, que sozinho detém um terço dos bens russos e será cortado do sistema financeiro dos EUA. E vamos bloquear quatro outros bancos, o que quer dizer que cada bem na América será congelado", disse Biden, referindo que o VTB tem atualmente 250 mil milhões de dólares em bens.
Além das sanções a bancos, Biden anunciou novas sanções a oligarcas russos. "Isto vai sair caro a Putin", garantiu.
President Biden sanctions four major banks in Russia: "Every asset they have in America will be frozen." pic.twitter.com/YMfcpnMtRt
Biden relata ataques cibernéticos da Rússia e Ucrânia, além de uma campanha de desinformação por parte de Moscovo quanto às intenções de Kiev neste conflito.
"Temos sido transparentes com o mundo, mostramos os planos da Rússia sobre futuros ataques para que não haja confusão sobre o que Putin está a fazer. Putin é o agressor. Escolheu esta guerra. E agora terá de colher as consequências", disse o presidente dos EUA.
Os Estados Unidos irão assim lançar fortes sanções e novas limitações sobre o que poderá ser exportado para a Rússia, que Biden diz terem sido desenhadas de maneira a "maximizar os efeitos a longo prazo na economia russa" e "minimizar o impacto nos EUA e nos seus aliados".
"Os EUA não estão sozinhos. Temos uma coligação de aliados que representa mais de metade da economia global. Os 27 membros da União Europeia, bem como o Reino Unido, Japão, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e muitos outros", referiu Biden, dando conta do acordo do G7 para avançar com um novo pacote de sanções à Rússia.
President Biden: "Putin is the aggressor. Putin chose this war and now he and his country will bear the consequences." https://t.co/GY4zHg2F2F pic.twitter.com/NVhhyHh9JC
Fala agora o presidente norte-americano, Joe Biden.
Biden diz que o exército russo iniciou "brutal ataque" ao povo da Ucrânia sem "provocação ou justificação", referindo que este foi "premeditado" e que Vladimir Putin vinha planeando uma invasão à Ucrânia "há meses".
President Biden: "For weeks, we have been warning that this would happen, and now, it's unfolding largely as we predicted." pic.twitter.com/yUPiQhddNB
"Mobilizou mais de 170 mil militares e equipamento militar para posições na fronteira com a Ucrânia e hospitais de campanha, o que nos diz tudo sobre as suas intenções neste conflito. A Rússia escolheu esta guerra", afirma o presidente dos Estados Unidos.
Protestos anti-guerra contra a Ucrânia levaram a mais de mil detenções em 47 cidades da Rússia, avança o site de monitorização OVD -Info.
Só em Moscovo, mais de 300 pessoas foram detidas.
Segundos fontes russas àReuters, a tomada da central de Chernobyl tem como objetivo sinalizar à NATO que não interfira militarmente, naquele que é o maior ataque por terra, ar e mar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Chernobyl foi palco de um desastre nuclear numa então Ucrânia que fazia parte da União Soviética, em 1986, depois de uma falha num teste de segurança do quarto reator da central.
É hoje uma atração turística, tendo sido encerrada para turistas há cerca de uma semana.
Russian occupation forces are trying to seize the #Chornobyl_NPP. Our defenders are giving their lives so that the tragedy of 1986 will not be repeated. Reported this to @SwedishPM. This is a declaration of war against the whole of Europe.
CHERNOBYL: Militares russos tomam a usina com blindados. Governo ucraniano diz que não é possível saber as condições das instalações e do lixo radiativo após batalha entre forças militares na região. pic.twitter.com/DlkPGhVGhE
O presidente norte-americano, Joe Biden, avançou agora que os líderes do Grupo dos Sete (G7) aceitou avançar com um "pacote devastador de sanções" e outras medidas económicas de maneira a responsabilizar a Rússia pela sua invasão à Ucrânia.
"Esta manhã, encontrei-me com os meus homólogos do G7 para discutir o ataque injustificado à Ucrânia, aceitando avançar com um devastador pacote de sanções e outras medidas económicas", escreveu Biden no Twitter.
This morning, I met with my G7 counterparts to discuss President Putin’s unjustified attack on Ukraine and we agreed to move forward on devastating packages of sanctions and other economic measures to hold Russia to account. We stand with the brave people of Ukraine. pic.twitter.com/dzvYxj7J9w
A central nuclear de Chernobyl e a sua área à volta foi capturada por forças russas, indicou um conselheiro à presidência ucraniana, algo já confirmado pelo próprio Volodymyr Zelensky.
"É impossível dizer que a central nuclear de Chernobyl seja segura depois de um ataque por parte de forças russas", indicou Mykhailo Podolyak, acrescentando que esta é "das mais sérias ameaças à Europa" realizadas esta quinta-feira.
Putin afirmou, esta quinta-feira que a Rússia foi "forçada" a atacar a Ucrânia.
Putin diz que a Rússia "não teve outra hipótese senão agir de forma diferente" em relação ao conflito na Ucrânia. "Todas as nossas tentativas para mudar a situação foram inúteis", afirmou, numa declaração ao país, há instantes.
O presidente da câmara de Kiev, a capital ucraniana, decretou o recolher obrigatório entre as 22h e as 7h.
Durante o período de recolher obrigatório não haverá transportes públicos, informa um comunicado assinado por Vitali Klitschko e citado pelo jornal britânico The Guardian.
As estações de metro continuarão abertas de forma permaenten para servir como abrigos.
"Pedimos a todos os cidadãos de Kiev para regressarem a casa a horas. Se precisarem de se mover durante o período de recolhimento, devido a obrigações profissionais, devem fazer acompanhar-se de documentos identificativos", afirmou.
O PCP considerou que a "guerra não é solução" para a resolução da situação entre a Ucrânia e a Rússia e exortou o Governo a contrariar a "escalada de confrontação política" impedindo o envolvimento de militares portugueses.
"A guerra não é solução seja para que problema for e é preciso fazer esforços para a evitar", sustentou o líder parlamentar comunista, João Oliveira, durante um debate da comissão permanente da Assembleia da República, com a participação do ministro dos Negócios Estrangeiros, sobre a invasão da Rússia à Ucrânia, durante a madrugada de hoje.
O PCP foi o único partido até agora a recusar condenar o Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, pela invasão ao território ucraniano e João Oliveira referiu que é "evidente que a situação que se vive na Ucrânia não é um problema entre russos e ucranianos, nem apenas uma disputa por território ou demarcação de fronteiras".
"O problema é mais profundo, mais amplo e ultrapassa em muito o leste europeu", completou, apontando o dedo aos Estados Unidos da América (EUA), "os verdadeiros interessados numa nova guerra na Europa" e que estão "dispostos a sacrificar até ao último ucraniano ou europeu para a promover".
O Exército ucraniano anunciou que estão em curso combates pelo controlo do aeroporto militar de Gostomel, nos arredores de Kiev, quando a Rússia já reclama a destruição de 74 instalações militares na Ucrânia.
"A luta está em curso no aeroporto de Gostomel", localizado poucos quilómetros a noroeste de Kiev, anunciou o chefe dos Exército ucraniano, Valery Zaloujny e imagens nas redes sociais mostram que o aeroporto militar terá sido atacado por vários helicópteros.
De acordo com Zaloujny, a situação também é "tensa" no sul da Ucrânia, onde os combates estão a travar-se nas cidades de Genitchesk, Skadovsk e Chaplynka, na região de Kherson, perto da Crimeia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros disse que esta é a "maior crise de segurança na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial".
Augusto Santos Silva diz que as ações militares levadas a cabo por Putin tratam-se ""uma invasão militar com intuitos de ocupação militar de um Estado soberano".
Tropas russas que invadiram a Ucrânia a partir da fronteira norte, pela Bielorrússia, entraram numa área junto à central de energia nuclear de Chernobil, informou um assessor da administração interna ucraniana.
Volodymyr Zelensky anunciou esta quinta-feira a criação de uma "coligação anti-Putin" com os líderes da União Europeia, França, Áustria e Turquia, que tem como objetivo avançar com sanções à Rússia e assistência militar concreta ao exército da Ucrânia.
We are creating an anti-Putin coalition. I spoke with @vonderleyen, @EmmanuelMacron, @karlnehammer and @RTErdogan about concrete sanctions and concrete assistance for our military. We are waiting for decisive action.
"Temos de acreditar no quadro dos valores do século XXI que as soluções pacíficas e diplomáticas são aquelas que melhor defendem as pessoas e a prosperidade e crescimento dos países", escreve o PS num comunicado enviado às redações para condenar "veementemente toda e qualquer violação do direito internacional".
O PS defende, assim, as vias diplomáticas para dirimir o conflito entre a Rússia e a Ucrânia e diz que se vai bater para que o regime de Vladimir Putin seja pressionado através de sanções económicas pela Europa.
Acumulam-se as imagens de combate entre as tropas russas e ucranianas nas redes sociais.
O vídeo abaixo mostra dois caças a sobrevoar Kiev:
Ukrainian and Russian fighter jets are engaging each other in the skies over Kyiv. pic.twitter.com/GLKexp6oic
Entretanto, registam-se explosões e bombardeamentos em cidades perto de Kiev:
#Ukraine : Russian strike on the town of Ukrainka, just south of #Kyiv.
The invasion forces is launching attacks all around the capital. pic.twitter.com/XnH29SQiPt
Um dos vídeos mais partilhados tem sido o de helicópteros de guerra em formação a sobrevoarem a cidade de Hostomel, junto à capital ucraniana.
VIDEO: Footage of a Russian helicopter-borne assault on Hostomel town in Kyiv Oblast - @Caucasuswar pic.twitter.com/DImELO2lqA
Militares ucranianos dizem que quatro pessoas num hospital morreram na sequência de um ataque com um míssil por parte das tropas russas. Pelo menos dez pessoas ficaram feridas, entre os quais, seis médicos.
O ataque ocorreu na região de Donetsk, mais concretamente num hospital em Vuhledar.
O Conselho Superior de Defesa Nacional reuniu esta quinta-feira em sessão extraordinária, com o objetivo de analisar a situação na Ucrânia e eventual participação de Forças Nacionais no âmbito da NATO.
Assim, o Conselho deu "parecer favorável às propostas do Governo para a participação das Forças Armadas Portuguesas no âmbito da NATO". As medidas são:
1. Ativação da Very high readiness Joint Task Force (VJTF) e das Initial Follow-On Forces Group (IFFG) para eventual empenhamento nos planos de Resposta Graduada da NATO,
2. Eventual antecipação do segundo para o primeiro semestre de projeção de uma companhia do Exército para a Roménia.
Um avião militar ucrâniano foi abatido. O An-26 seguia com 14 pessoas no interior, tendo pelo menos cinco delas morrido, relata aReuters.
O avião foi abatido perto da região de Kiev.
PHOTO: Ukrainian military An-26 transport aircraft shot down in the Kyiv region between the village Zhukivtsi and Trypillya of Obukhiv district. There were 14 people on board, 5 people dead. pic.twitter.com/0vRk3PC0MO
O conselheiro do ministro da Administração Interna ucraniano, Anton Herashchenko, disse ao The New Voice of Ukraineque "três helicópteros inimigos" foram abatidos perto de Kiev.
UKRAINE: A Russian helicopter has been shot down in the Kyiv region. At least one parachute can be seen. pic.twitter.com/euG9VVhLAg
O BE vê no avanço russo sobre território ucraniano uma "agressão imperialista" que merece condenação e frisa que "a atuação de Putin só encontra acolhimento significativo em conhecidas personalidades da extrema-direita europeia" e acontece "totalmente à revelia do direito internacional".
"Perante a anexação do Donbass, o Bloco condena a aventura militar de Putin, aliás acompanhada de um discurso imperialista que nega o direito da Ucrânia à existência como Estado independente", lê-se num comunicado da Comissão Política bloquista, que pede a Portugal que se "demarque dos posicionamentos de apoio aos EUA e à expansão da NATO", mas que apoie sanções aos oligarcas russos.
O PEV condena "a ação belicista da Rússia, esta madrugada, contra os territórios da Ucrânia e contra o povo da Ucrânia". Em comunicado, o partido que forma com o PCP a coligação CDU lança um apelo ao Moscovo para que pare "no imediato os bombardeamentos e a intervenção militar nos territórios da Ucrânia". E declara "solidariedade para com a população civil da Ucrânia, que vê a sua vida ameaçada e destruída devido aos ataques que estão a ser levados a cabo".Em comunicado, o partido (que deixou nas legislativas de ter assento no Parlamento) afirma-se como pacifista e critica "a escalada de agressão e violência" entre a Rússia e a Ucrânia.
"Nada justifica a guerra e a consequente perda de vidas humanas", lê-se na nota enviada às redações.Leia tudo aqui.
A participação de Portugal numa força de elevada prontidão de até 7 dias que poderá ser ativada pela NATO prevê o empenhamento de até 1049 militares, 7 aeronaves, 1 navio e 162 viaturas táticas, segundo dados divulgados em janeiro.
Na sequência da operação militar da Rússia na Ucrânia, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que os meios militares portugueses empenhados nas forças de reação rápida da NATO poderão, "se for essa a decisão do Conselho do Atlântico Norte, ser colocados sob as ordens do comando da NATO" para a realização de "missões de dissuasão" em países membros da aliança.
People taking shelter from Russian airstrikes in the Kharkiv metro, at a station named for Russia's greatest poet, Pushkin pic.twitter.com/6LW7j7OH8M
O Conselho Europeu condenou hoje, "com a maior veemência possível", a "agressão militar sem precedentes" da Rússia à Ucrânia, garantindo à população ucraniana assistência política, financeira e humanitária por parte da União Europeia (UE).
"Condenamos com a maior veemência possível a agressão militar sem precedentes da Rússia contra a Ucrânia. Pelas suas ações militares não provocadas e injustificadas, a Rússia está a violar grosseiramente o direito internacional e a minar a segurança e estabilidade europeia e global", vinca o Conselho Europeu, numa declaração hoje divulgada.
Na posição, que surge depois de Moscovo ter ordenado uma operação militar em grande escala na Ucrânia, iniciada hoje de madrugada, os chefes de Governo e de Estado da UE lamentam "a perda de vidas e o sofrimento humanitário".
"A UE e os seus Estados-membros estão prontos a fornecer urgentemente uma resposta humanitária de emergência", asseguram.
Os líderes europeus adiantam que, na cimeira extraordinária desta noite, irão "discutir esta agressão flagrante", de forma a "chegar a acordo de princípio sobre novas medidas restritivas [sanções] que imporão consequências pesadas e severas à Rússia pela sua ação, em estreita coordenação com os parceiros transatlânticos".
"Condenamos igualmente o envolvimento da Bielorrússia nesta agressão contra a Ucrânia e exortamo-la a cumprir as suas obrigações internacionais", adiantam, pedindo à Rússia para "cessar imediatamente as ações militares, retirar incondicionalmente todas as forças e equipamento militar de todo o território da Ucrânia e respeitar plenamente a integridade territorial, soberania e independência da Ucrânia".
"Tal uso de força e coerção não tem lugar no século XXI", concluem os líderes europeus.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen anunciou esta quinta-feira uma nova vaga de sanções contra a Rússia. As novas medidas restritivas da UE "imporão consequências maciças e severas à Rússia para as suas acções", prometeu a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, esta manhã em Bruxelas.
As novas sanções em cima da mesa vão além do congelamento de bens e proibição de viagens a indivíduos e entidades russas e da restrição das relações comerciais e do acesso do governo de Moscovo ao financiamento internacional e a tecnologia de ponta, adiantou.
Além dessas medidas, que serão carregadas, a UE está a preparar sanções "dirigidas" aos sectores estratégicos do país, caso da energia, de que o regime depende.
"Condenamos com a maior veemência possível a agressão militar sem precedentes da Rússia contra a Ucrânia", que põe em causa "a segurança e estabilidade europeia e global", afirmou a líder do executivo comunitário, que exortou Moscovo a "cessar imediatamente as hostilidades, a retirar os seus militares da Ucrânia e a respeitar plenamente a integridade territorial, a soberania e a independência" do país vizinho.
"Este uso da força e coerção não tem lugar no século XXI", considerou, lembrando que não houve provocação e repetindo que não há qualquer justificação para as acções militares russas
"A UE está firmemente ao lado da Ucrânia e do seu povo ao enfrentarem esta crise sem paralelo", afirmou ainda Ursula von der Leyen, que lamentou a perda de vidas e o sofrimento provocado pela agressão da Rússia.
"A UE continuará a fornecer uma forte assistência política, financeira e humanitária à Ucrânia e ao seu povo", garantiu.
O ex-ministro da Defesa ucraniano diz que os russos tentaram chegar a Kiev usando um batalhão a partir de uma "má estrada" a partir da Bieolorrússia, mas que foram travados por forças ucranianas. "Houve perdas do nosso lado e dos russos", acrescentou, em declarações ao jornal The Guardian.
O diretor executivo da SÁBADO considera, em declarações à CMTV, que em causa está um confronto entre "o mundo democrático e uma ditadura". O facto de a Ucrânia e a Rússia partilharem uma história e uma língua e "preferirem o modo de vida ocidental, pacífico e democrático é uma ameaça à Rússia porque o seu povo pode um dia também escolher isso", acrescenta Nuno Tiago Pinto.
Em conferência de imprensa, que está a decorrer, a NATO confirmou o reforço de meios. "Vamos proteger-nos por terra, ar e mar".
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, garante que os parceiros se mantém unidos e a trabalhar em mais sanções à Rússia. "Esta é uma nova realidade, mas vamos continuar unidos."
Jens Stoltenberg garantiu ainda o apoio à Ucrânia: "Esta invasão não nos apanhou de surpresa". Garantindo haver planos de defesa. Apesar desta promessa de ajuda à Ucrânia, mantém-se a intenção da NATO de manter tropas fora da Ucrânia, o apoio será dado como até aqui, com ciberinteligência e formação de tropas. "Vamos manter a proteção dos aliados da NATO", promete o responsável.
Para sexta-feira está prevista uma cimeira virtual da NATO.
O primeiro-ministro deixou uma palavra de solidariedade para com os ucranianos residentes em Portugal e diz que o país está disponível para receber ucranianos que queiram fugir do conflito na Ucrânia. "Cidadãos ucranianos são muito bem-vindos a Portugal e nós assumiremos toda a responsabilidade de assegurar proteção internacional a todos aqueles que dela carecem."
O primeiro-ministro informou que dos "portugueses e luso-ucranianos que residem na Ucrânia, alguns já vieram para Portugal e 102 estão identificados". "Temos previsto plano de evacuação que passa pela utilização de países vizinhos", afirmou o primeiro-ministro, lembrando que o espaço aéreo que sobrevoa a Ucrânia está encerrado.
O primeiro-ministro António Costa condenou a ação militar russa, à saída de uma reunão com o CEGMA e o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Costa anunciou que vai reunir com outros líderes europeus para decretarem sanções à Rússia. Haverá também uma reunião com a NATO para decretar uso de forças.
António Costa lembra que Portugal integra este ano as forças de reação rápida da NATO. "Neste quadro temos um conjunto de elemento que estão disponibilizados , com uma prontidão de 5 dias, para serem colocados sob ordens do Comando da NATO para realizar missões de dissuasão".
O exército russo confirmou o início do bombardeamento de território da Ucrânia, mas garantiu que os ataques têm apenas como alvo bases militares e áreas não povoadas.Veja as imagens.
Dmytro Kuleba, o chefe da diplomacia ucraniana, afirmou que a Rússia atacou a Ucrânia a partir de vários pontos, não apenas a partir do leste.
"Não, esta não é uma invasão russa do leste ucraniano, mas sim um ataque total com ataques de vários lados. Não, a defesa ucraniana não colapsou. O exército ucraniano pegou nas armas. A Ucrânia tem os dois pés no solo e continua a defender-se", escreveu o ministro dos negócios estrangeiros ucraniano.
A China voltou hoje a apelar ao diálogo para resolver a crise na Ucrânia, mas recusou criticar o ataque da Rússia, acusando os Estados Unidos e os seus aliados de agravarem a situação.
A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Hua Chunying disse, em conferência de imprensa, que a "questão da Ucrânia é complexa, no seu contexto histórico (...) e que o que se está a ver hoje deve-se à interação de fatores complexos".
"A China está a acompanhar de perto os últimos desenvolvimentos", disse Hua Chunying .
"Ainda esperamos que as partes envolvidas não fechem a porta para a paz e se envolvam no diálogo e consulta, e impeçam que a situação se agrave ainda mais", afirmou.
Embora a China não tenha apoiado o reconhecimento de Vladimir Putin da independência das áreas separatistas do leste da Ucrânia ou a decisão do presidente russo de enviar forças militares para o país, Hua Chunying disse que a China "pediu às partes envolvidas que respeitem as preocupações legítimas de segurança dos outros".
Um assessor do gabinete presidencial ucraniano citado pelaReuters disse que a situação está sob controlo e que "não haverá blitzkrieg", ou seja, a Ucrânia não vai ser apanhada de surpresa pela "guerra relâmpago".
Os embaixadores dos 27 Estados-membros junto da União Europeia (UE) estão reunidos em Bruxelas, paradiscutir a escalada da ofensiva militar russa na Ucrânia e preparar o Conselho Europeu extraordinário com novas sanções sobre a mesa.
A presidência francesa do Conselho da UE anunciou, na sua conta oficial na rede social Twitter, que o Comité de Representantes Permanentes (Coreper) está reunido desde as 09:00 locais, 08:00 de Lisboa, para "fazer o ponto de situação em matéria de segurança no leste da Europa" e "preparar a reunião extraordinária do Conselho Europeu desta noite".
Carlos Moedas mostrou-se solidário com a situação da Ucrânia e criticou a atuação de Putin.
"Lisboa está com Kiev. A ação militar de Putin é totalmente inaceitável. A comunidade internacional tem que estar solidária com a Ucrânia", escreveu o presidente da Câmara de Lisboa no Twitter.
O exército ucraniano conseguiu afastar um ataque à cidade de Shchastia, levado a cabo por tropas russas. No decorrer do combate, terão sido destruídos equipamentos de guerra russos e cerca de 50 pessoas terão sido mortas.
O ministro da defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, afirmou que qualquer pessoa que seja capaz de segurar uma arma se pode juntar na fila da frente para defender o país, avança a Reuters.
A polícia vai distribuir armas a veteranos ucranianaos.
O presidente da Bielorrússia afirmou que as suas tropas não participam na invasão da Ucrânia ao lado da Rússia.
Putin colocou tropas naquele país a semana passada, tendo observado exercícios conjuntos com o presidente Lukashenko. Há também relatos de tropas a invadirem a Ucrânia vindo daquele país que faz fronteira a norte.
Imagens mostram filas de trânsito com várias centenas de metros na capital ucraniana.
LIVE: Ukrainians leave Kyiv after Russian forces begin a military operation in Ukraine https://t.co/IuUcMs1c2o
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condenou o ataque à Ucrânia.
"O Presidente da República, em consonância com o Governo, condena veementemente a flagrante violação do Direito Internacional pela Federação Russa e apoia a declaração do Secretário-Geral das Nações Unidas António Guterres, expressando total solidariedade com o Estado e o Povo da Ucrânia", pode ler-se na nota publicada no site da Presidência.
Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, garante que "a Ucrânia vai prevalecer" face à invasão russa e que pode contar com o apoio da União Europeia.
"Putin está a tentar puxar o relógio para trás, para o tempo do Império Russo, mas ao fazê-lo está a pôr em risco o futuro do povo russo", declarou von der Leyen num discurso duro feito esta manhã.
"Peço à Rússia que interrompa imediatamente a violência e retirar as suas tropas da Ucrânia. Não vamos deixar o Presidente Putin derrubar a arquitetura de segurança que manteve a paz e a estabilidade ao longo de muitas décadas".
A NATO vai realizar hoje de manhã uma reunião de "emergência" ao nível dos embaixadores dos países membros para avaliar a invasão da Ucrânia.
O anúncio foi feito pelo porta-voz da NATO, que adiantou que as consequências do ataque serão discutidas na reunião.
O secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, está "a acompanhar a situação de perto" e dará "uma conferência de imprensa após a reunião", disse.
O serviço de fronteiras da Ucrânia denunciou hoje o apoio de soldados bielorrussos à Rússia em ataques de artilharia, equipamento pesado e armas de fogo lançados hoje contra a Ucrânia, a partir da Bielorrússia.
"Aproximadamente às 05:00 (03:00 em Lisboa), a fronteira do Estado da Ucrânia na área perto da Federação Russa e da República da Bielorrússia foi atacada por tropas russas com o apoio da Bielorrússia", disse o serviço, numa publicação na rede social Facebook.
Efetivos daquele serviço, juntamente com tropas das Forças Armadas e da Guarda ucranianas repeliram o inimigo, acrescentou.
A Bielorrússia acolheu dezenas de milhares de tropas russas para a realização de manobras militares conjuntas, que deviam ter terminado no domingo. Mas o Governo bielorrusso anunciou que os exercícios iam continuar, sem indicar uma data para terminarem.
Países ocidentais tinham alertado que as tropas russas estacionadas na Bielorrússia podiam ser usadas num ataque à Ucrânia.
Na semana passada, uma fonte da UE disse à agência de notícias EFE que o bloco ia considerar impor sanções à Bielorrússia, a par da Rússia, caso as tropas russas posicionadas em território bielorrusso participassem numa invasão à Ucrânia.
A capital ucraniana, Kiev, fica a apenas 150 quilómetros da fronteira com a Bielorrússia.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, condenou hoje o ataque russo à Ucrânia, que descreveu como uma "flagrante violação do direito internacional" que "não pode ser justificada em circunstância alguma".
"A Alemanha condena nos termos mais fortes este ato irrefletido do Presidente Putin", acrescentou, expressando ainda solidariedade com "a Ucrânia e as pessoas que lá vivem".
"A Rússia deve cessar imediatamente esta ação militar", disse o chanceler, que classificou dia de hoje como "terrível para a Ucrânia e um dia negro para a Europa".
Scholz acrescentou que a questão seria discutida na reunião virtual dos líderes do G7 marcada para hoje e também no quadro da NATO e da União Europeia (UE).
Entretanto, o vice-chanceler e ministro da Economia e Energia alemão, Robert Habeck, advertiu que o ataque teria "graves consequências políticas e económicas" para a Rússia, de acordo com um comunicado divulgado pelo seu ministério.
"Este dia é um ponto de viragem para a Europa e para o mundo", disse Habeck, observando que "o impensável" aconteceu e que uma guerra de terras eclodiu na Europa. "[Algo que] pensávamos que pertencia aos livros de história", afirmou.
"É uma violação descarada do direito internacional", acrescentou o governante, que lamentou que a agressão tivesse sido "gerada conscientemente" e resulte em "sofrimento para muitas pessoas".
A Rússia assegura que destruiu bases e neutralizou sistemas de defesa aérea da Ucrânia, de acordo com o jornal Kyiv Post, citando um comunicado do Ministério da Defesa. De acordo com o jornal, o governjo russo diz que o sistema aéreo de Kiev foi "eliminado".
"Os meios de defesa aérea das Forças Armadas ucranianas foram neutralizados. A infraestrutura das bases aéreas do exército ucraniano está inoperacional", acrescentou o ministério num comunicado citado pela agência de notícias russa Interfax.
António Costa vai reunir com João Gomes Cravinho a propósito da invasão da Ucrânia por parte da Rússia. Na reunião estará também Francisca Van Dunem e o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA).
A reunião está marcada para as 9h da manhã. Marcelo convocou reunião do Conselho Superior de Defesa para as 12h.
"A França condena firmemente a decisão da Rússia declarar guerra à Ucrânia. La Rússia deve colocar um fim imediato às operações militares", escreveu Emmanuel Macron na sua conta de Twitter.
O presidente francês expressou ainda a sua solidariedade para com a Ucrânia, afirmando que ela conta com o apoio da França e restantes aliados.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou para as 12:00 de hoje uma reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional, comunicou o próprio à agência Lusa.
"Estando a acompanhar o que se passa no leste europeu, em permanente contacto com o senhor primeiro-ministro, entendi dever imediatamente convocar o Conselho Superior de Defesa Nacional para as 12:00 de hoje, no Palácio de Belém, em Lisboa, realizando-se a sessão presencialmente para todos os senhores conselheiros que possam comparecer, mas também por videoconferência para aqueles cuja participação presencial não seja possível", declarou Marcelo Rebelo de Sousa à agência Lusa.
O chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas acrescentou: "Era essa a imediata resposta que se impunha, em função do acompanhamento feito em conjunto com o senhor primeiro-ministro e daquilo que era a posição e a solicitação também do Governo, correspondendo à visão que tinha e que tenho da situação vivida".
"Não queria deixar de dizer aos portugueses que aqueles que são responsáveis por força do seu voto estão não só atentos como na disposição de atuar de forma a estar à altura das circunstâncias, no quadro da ordem constitucional, da estabilidade e da resposta que essas circunstâncias possam determinar", disse ainda o Presidente da República.
"A Ucrânia vai ganhar", assegura o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba. "Putin atacou, mas ninguém vai fugir. Exército, diplomatas, todos estão a trabalhar. A Ucrânia luta. A Ucrânia defende-se. A Ucrânia vai ganhar", escreveu.
"Condeno veementemente a ação militar da Rússia à Ucrânia. Irei reunir com o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o Ministro da Defesa Nacional e o CEMGFA. E solicitei ao senhor Presidente da República reunião urgente do Conselho Superior de Defesa Nacional", anunciou o primeiro-ministro no Twitter.
O secretário-geral das Nações Unidas disse que o ataque da Rússia à Ucrânia foi "o momento mais triste" dos seus cinco anos de mandato e apelou ao Presidente russo a retirar as suas tropas.
O português António Guterres abriu a reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU no final da quarta-feira a apelar urgentemente ao Presidente russo: "Em nome da Humanidade, faça regressar as suas tropas à Rússia".
Mas, durante a reunião, Vladimir Putin anunciou que iria lançar uma "operação militar especial" no leste da Ucrânia.
O líder da ONU instou mais tarde Putin a retirar as suas tropas e acrescentou: "Em nome da humanidade, não permita que se inicie na Europa aquela que poderá ser a pior guerra desde o início do século, com consequências não só devastadoras para a Ucrânia, não só trágicas para a Federação Russa, mas com um impacto que nem sequer podemos prever em relação às consequências para a economia global".
Uma guerra causaria mortos e deslocados e as pessoas perderiam a esperança no futuro, disse Guterres, acrescentando que as ações da Rússia prejudicariam a economia global.
"O que é claro para mim é que esta guerra não faz qualquer sentido", disse Guterres, sublinhando que a operação russa viola a Carta das Nações Unidas e causará um nível de sofrimento que a Europa não conhece desde pelo menos a crise dos Balcãs dos anos 90.
Foram registadas hoje fortes explosões em pelo menos cinco cidades da Ucrânia, incluindo na capital, Kiev, horas depois do Presidente russo, Vladimir Putin, ter anunciado o início de uma operação militar.
Por volta das 03:00 horas, foram registadas pelo menos duas explosões no centro de Kiev, tendo sido seguidas pelas sirenes de ambulâncias, segundo jornalistas da AFP.
Fontes em Mariupol, no leste da Ucrânia, disseram à AFP que a cidade portuária foi atingida por bombardeamentos de artilharia.
Com meio milhão de habitantes, Mariupol é a maior cidade situada junto à fronteira com as autoproclamadas repúblicas separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk.
Ainda mais perto da fronteira, na cidade de Kramatorsk, que serve de quartel-general do exército ucraniano, pelo menos quatro explosões foram registadas por jornalistas da AFP.
Também a cidade de Kharkiv, no leste da Ucrânia, e o porto de Odessa, situado no Mar Negro, no sul do país, registaram explosões.
O exército russo confirmou hoje o início do bombardeamento de território da Ucrânia, mas garantiu que os ataques têm apenas como alvo bases aéreas ucranianas e outras áreas militares, não zonas povoadas.
Num comunicado citado pela agência noticiosa estatal russa TASS, o ministério russo da Defesa disse que está a usar "armas de alta precisão" para inutilizar a "infraestrutura militar, instalações de defesa aérea, aeródromos militares e aviação das Forças Armadas da Ucrânia".
"A Rússia lançou ataques contra a nossa infraestrutura militar e postos fronteiriços", disse hoje, num vídeo publicado na rede social Telegram, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Zelensky impôs a lei marcial em todo o território e apelou aos ucranianos para evitarem "o pânico" e confiar na capacidade do exército da Ucrânia para defender o país.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kouleba, acusou a Rússia de ter iniciado uma "invasão em larga escala".
"Cidades pacíficas da Ucrânia estão a ser atacadas. Esta é uma guerra de agressão. A Ucrânia vai defender-se e vencer. O mundo pode e deve parar Putin. É hora de agir agora", escreveu Kouleba na rede social Twitter.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.