Sábado – Pense por si

Pedro Ledo
Pedro Ledo
21 de agosto de 2025 às 07:32

É urgente reconhecer a polícia

O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.

O descontentamento entre os polícias da Polícia de Segurança Pública (PSP) em Portugal tem vindo a ganhar expressão nos últimos anos, traduzindo-se em greves encapotadas, manifestações, abaixo-assinados e protestos formais junto do poder político. Trata-se de um fenómeno complexo, que resulta de uma combinação de fatores estruturais e conjunturais, envolvendo questões salariais, condições de trabalho, falta de meios materiais e humanos, bem como a perceção de desvalorização social e institucional. A PSP, sendo uma das forças de segurança mais expostas ao contacto direto com a população e com funções particularmente exigentes, sente de forma muito intensa as consequências da ausência de investimento político sustentado. 

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