Sábado – Pense por si

Ucrânia: Moscovo diz ter eliminado mais de 100 mercenários estrangeiros

A Força Aeroespacial da Rússia diz ter destruído com armas de alta precisão um destacamento temporário de mercenários estrangeiros em Kharkiv. As vítimas serão combatentes polacos e alemães.

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou esta segunda-feira ter eliminado mais de cem mercenários estrangeiros e ferido outros 50 após um ataque com mísseis de alta precisão na região de Kharkiv, no leste da Ucrânia.

Reuters

"A Força Aeroespacial da Rússia destruiu com armas de alta precisão um destacamento temporário de mercenários estrangeiros nas proximidades da localidade de Zolochiv, na região de Kharkiv. Foram aniquilados mais de 100 e feridos mais de 50 combatentes polacos e alemães", disse o comando russo.

Segundo o porta-voz da Defesa, Igor Konashenkov, a Força Aeroespacial russa também destruiu com mísseis de alta precisão duas subestações elétricas nas estações ferroviárias de Apostolov e Sinelnikov, na região de Dnipro.

A aviação russa atacou também as posições da 63.ª brigada motorizada do exército ucraniano nas localidades de Bilozerka e Lozov, na região de Kherson (sul), provocando mais de 160 baixas, disse.

Na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, a Força Aeroespacial russa atacou as posições de duas brigadas ucranianas com mísseis de alta precisão, provocando 260 baixas, disse Konashenkov.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de cinco mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar russa causou a fuga de mais de 16 milhões de pessoas, das quais mais de 5,7 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU. Também segundo as Nações Unidas, 15,7 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Artigos Relacionados
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.