O antigo presidente afirmou que Haley não é elegível para o cargo de presidente por ser filha de imigrantes que não eram ainda cidadãos norte-americanos, mas é mentira.
O antigo presidente norte-americano Donald Trump atacou a sua adversária para a candidatura presidencial do partido republicano, Nikki Haley, alegando que a mesma não era elegível para a presidência por ter nascido quando os seus pais ainda não eram cidadãos norte-americanos. Os ataques e mentiras sobre a proveniência dos candidatos a presidente já foi uma tática anteriormente utilizada pelo multimilionário. Tanto contra Barack Obama, como contra Ted Cruz ou Kamala Harris.
TIMOTHY A. CLARY/AFP/Getty Images
Donald Trump partilhou, na rede social que o próprio criou, a Truth Social, um artigo que afirma que a sua adversária à nomeação republicana não era elegível a ser presidente já que os seus pais não eram cidadãos norte-americanos quando Haley nasceu. É verdade que os pais de Nikki Haley, nascida em 1972 no estado da Carolina do Sul, não eram cidadãos americanos quando tiveram a sua filha. No entanto, especialistas asseguram que este facto não a impede de assumir a presidência.
A 14ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos refere que "todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos Estados Unidos" são cidadãos norte-americanos. E para ser elegível para a presidência, é preciso ser um "cidadão nascido nos EUA", ter pelo menos 35 anos e ter residido no país mais de 14 anos. Ora, a antiga embaixadora norte-americana para as Nações Unidas tem 51 anos, nasceu em Bamberg, na Carolina do Sul e viveu a vida toda nos Estados Unidos. Os seus pais são de origem indiana.
Esta não é a primeira vez que Donald Trump tenta dar força a uma teoria da conspiração sobre a origem de um adversário político. Anteriormente foi um dos grandes propagandistas da teoria de que o antigo presidente norte-americano Barack Obama não tinha nascido em solo americano, tendo repetido a mesma estratégia contra o republicano Ted Cruz. Já na campanha presidencial de 2020, que acabaria por perder para Joe Biden, Trump tentou colar uma teoria semelhante à candidata a vice-presidente Kamala Harris.
A 14ª Emenda foi introduzida na constituição norte-americana para garantir que os negros que haviam sido escravos tinham acesso à cidadania, explicou um professor universitário àcadeia televisiva NBC. No entanto, Trump chegou a defender que todos os americanos nascidos de pais que fossem imigrantes ilegais deviam perder a nacionalidade.
Na verdade, o seu apoio à teoria da conspiração relativa ao nascimento de Obama foi um dos motivos que aproximou a direita mais radical norte-americana ao multimilionário numa fase muito inicial da sua campanha. Essa teoria defendia que Obama não podia ser presidente porque não tinha nascido no Havai. Chegou a haver pedidos para que fosse divulgada a certidão de nascimento do presidente Obama. A certidão foi tornada pública e, em 2011, Trump disse que a mesma era falsificada.
A antiga embaixadora para as Nações Unidas tem-se apresentado como a melhor alternativa republicana a Donald Trump para as eleições presidenciais norte-americanas.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.
Mesmo nessa glória do mau gosto, ele encontra espaço para insultar, nas legendas, os seus antecessores, os Presidentes de que ele não gosta, a começar por Biden. É uma vergonha, mas o mundo que Trump está a criar assenta na pouca-vergonha
A avó de Maria de Lourdes foi dama de companhia da mãe de Fernando Pessoa. E deixou-lhe umas folhas amaralecidas, que elaenviou a Natália Correia, já nos anos 80. Eram inéditos da mãe do poeta.
Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.