NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Esta é a sexta tentativa não cumprida de entrega de medicamentos por parte da Organização Mundial de Saúde por "falta de condições".
A Organização Mundial de Saúde (OMS) cancelou uma nova entrega de medicamentos na Faixa de Gaza esta quarta-feira (10), citando falta de condições de segurança.
Israel Defense Forces/Handout via REUTERS
Tedros Adhanom Ghebreyesus, o presidente da OMS, disse que esta é a sexta missão para o norte de Gaza que foi cancelada por falta de garantias de segurança para os funcionários ou por a visita não ter sido aprovada nas últimas três semanas. "Bombardeamentos intensos, restrições de movimentação, falta de combustível e comunicações interrompidas tornam impossível para a OMS e os seus parceiros chegar àqueles que precisam", disse Tedros numa conferência de imprensa citada pela agência noticiosa Reuters.
Anteriormente, a OMS já tinha avisado que a sua capacidade para ajudar os habitantes de Gaza estava "a diminuir" enquanto decorre uma "catástrofe humanitária" naquele território.
"Estamos a ver esta catástrofe humanitária desenrolar-se diante dos nossos olhos. Estamos a assistir ao colapso muito rápido do sistema de saúde", afirmou Sean Casey, um coordenador das equipas de emergência da OMS, no início da semana.
O exército israelita anunciou uma nova fase da sua intervenção em Gaza com menos tropas e operações com alvos cirúrgicos, mas a OMS assegura que não sentiu diminuição da intensidade dos ataques. "O que nós continuamos a ver é um número enorme de vítimas dos combates, bem como ferimentos provocados por estilhaços, por balas, por esmagamento em edifícios que desabaram: isso continua a acontecer todos os dias", referiu.
De acordo com a organização, só 15 dos 36 hospitais de Gaza estão a funcionar pelo menos parcialmente, a maioria dos quais no sul do enclave palestiniano sobrepovoado, pobre e agora destruído, 85% de cuja população (1,9 milhões de pessoas) se viu obrigada a deslocar-se devido à ofensiva israelita.
A 7 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) - desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.139 mortos, na maioria civis, segundo o mais recente balanço das autoridades israelitas, e cerca de 250 reféns, 127 dos quais permanecem em cativeiro.
Em retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre ao norte do território, que entretanto se estendeu ao sul.
A guerra entre Israel e o Hamas fez pelo menos 23.084 mortos e quase 59.000 feridos até agora na Faixa de Gaza, na maioria civis, de acordo com o último balanço das autoridades locais, controladas pelo Hamas.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro