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Nikki Haley: lutar até ao limite

João Carlos Barradas
João Carlos Barradas 03 de fevereiro de 2024 às 18:00

A primeira candidata de origem indiana não podia ser mais diferente de Trump, ainda que partilhe muitas das suas ideias. O adversário elegeu-a como alvo e chamou-lhe “cérebro de passarinho”. Sinal de que já só sobra ela entre Trump e a nomeação republicana.

Em 2015, Nikki Haley tinha apenas 43 anos e estava no início do segundo mandato de governadora da Carolina do Sul quando a selvajaria de um neonazi a guindou à ribalta. Numa noite de junho um racista branco de 21 anos matou a tiro nove negros numa igreja metodista episcopal africana em Charleston. O ataque, o pior de sempre até então num local de culto dos Estados Unidos, chocou e foi condenado pelo presidente Barack Obama e pela generalidade dos líderes republicanos. O massacre numa das mais antigas congregações religiosas negras do Sul levantou uma vez mais a questão do legado racista da Confederação.

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