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Peskov explicou que a nova doutrina russa contempla a resposta nuclear contra um ataque convencional, frisando que se trata de um aviso "aos países não amigos" da Rússia.
A presidência da Rússia ameaçou esta quinta-feira os países ocidentais que participem num eventual ataque da Ucrânia contra território russo de que a nova doutrina sobre armamento nuclear de Moscovo pode ser posta em prática.
Sputnik/Alexei Danichev/Kremlin via REUTERS
Moscovo referiu-se na quarta-feira à "nova doutrina nuclear" como resposta à eventual autorização dos países da Aliança Atlântica à Ucrânia para o emprego de mísseis de longo alcance.
"É um alerta sobre as consequências caso esses países (membros da NATO) participem num ataque contra o nosso país", afirmou hoje Dmitri Peskov, porta-voz presidencial russo.
Peskov acrescentou que a nova doutrina russa contempla a resposta nuclear contra um ataque convencional, frisando que se trata de um aviso "aos países não amigos" da Rússia.
Referindo-se à mudança da doutrina que altera a que estava em vigor desde 2020, Peskov disse que se trata de uma resposta ao que considerou ser "confronto sem precedentes" provocado pela participação ocidental, "incluindo potências nucleares" no conflito na Ucrânia.
Peskov afirmou ainda que os países "ocidentais" que considerou "sensatos", encaram "seriamente" o potencial nuclear russo e o papel que o armamento desempenha na dissuasão estratégica.
O porta-voz não confirmou se a nova doutrina militar corresponde ao aumento do arsenal estratégico da Rússia.
O chefe de Estado russo, Vladimir Putin, avisou que se o "Ocidente" aprovar a utilização de mísseis de longo alcance contra alvos em território russo pode significar que a NATO, os Estados Unidos e os países da União Europeia ficam "em guerra" contra a Rússia.
Durante a reunião de quarta-feira com o Conselho de Segurança russo, em Moscovo, Putin comunicou que "a categoria de Estados e alianças militares em relação aos quais é aplicada a dissuasão nuclear foi alargada" e que a lista de ameaças militares prevê a tomada de ações de dissuasão nuclear "mais amplas".
"Reservamo-nos ao direito de utilizar armas nucleares em caso de agressão contra a Rússia e a Bielorrússia enquanto membros da União Estatal (...) Inclusive se o adversário utilizar armas convencionais e criar uma ameaça vital à nossa soberania", afirmou.
O Presidente russo referiu ainda que "na redação renovada do documento, a agressão contra a Rússia por qualquer Estado não nuclear, mas com a participação ou apoio de uma potência nuclear, vai ser considerada como um ataque conjunto contra a Rússia".
"As condições para a utilização de armas nucleares pela Rússia estão definidas com exatidão. Vamos considerar esta possibilidade, caso recebamos informações verdadeiras sobre a projeção em massa de meios de ataque aeroespaciais que ultrapassem a nossa fronteira", disse.
Putin especificou que se referia a "aviões estratégicos e táticos, mísseis de cruzeiro, drones, dispositivos hipersónicos e outros tipos de dispositivos.
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