Secretário-geral da NATO diz que a Europa deve estar preparada uma uma "escala de guerra que os nossos avós sofreram".
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, alertou para a possibilidade de um país da aliança atlântica ser atacado nos próximos cinco anos.
Rutte alerta para ameaça russa contra a NATOAmrei Schulz/picture-alliance/dpa/AP Images
"A Rússia já está a intensificar a sua campanha secreta contra as nossas sociedades", disse durante um discurso que teve lugar na Alemanha. "Devemos estar preparados para a escala de guerra que os nossos avós ou bisavós sofreram."
No início deste mês, Vladimir Putin confessou que a Rússia não planeia entrar em guerra com a Europa, mas que caso a Europa queira está pronta "agora mesmo". Apesar do presidente russo ter afastado essa possibilidade, sabe-se que as mesmas garantias foram dadas por Moscovo, em 2022, pouco tempo antes de 200 mil soldados terem invadido a Ucrânia.
Face à imprevisibilidade do lado russo, a NATO, a pedido do presidente dos EUA, Donald Trump, decidiu então investir mais em defesa: 5% do PIB. Apesar deste pedido, Rutte teme que "muitos [dos países] não sintam urgência [e] acreditem que o tempo está do nosso lado".
O secretário-geral garante ainda que, por enquanto, as "defesas da NATO podem aguentar", mas lembra que é importante que os países invistam em armamento o mais rapidamente possível. "Os gastos e a produção de defesa dos aliados devem aumentar rapidamente. As nossas forças armadas precisam de ter o que necessitam para nos manter seguros."
Este alerta surge agora num momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a Europa tentam colocar um fim à guerra na Ucrânia. Apesar dos esforços, Putin considera que os países europeus só têm dificultado a ação norte-americana: de levar a paz até à Ucrânia.
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De qualquer maneira, os humanos, hoje, no século XXI, são já um mero detalhe em cima da Terra. Hoje há bilionários, máquinas e os anexos – os biliões de humanos que por aqui andam.
Num debate político talvez valesse a pena fazer uma análise de quem tem razão, quem conhece melhor o país, quem apresenta soluções exequíveis no âmbito dos poderes presidenciais, quem fala dos aspectos éticos da política sem ser apenas no plano jurídico.