Produtora do Festival Eurovisão da Canção não acedeu ao pedido da Ucrânia. Como justificação diz ser contra "manifestações políticas".
O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, ficou "desapontado" com o facto de ter sido recusado ao presidente da Ucrânia a possibilidade de discursar na final da Eurovisão, que se realiza amanhã, em Liverpool (Inglaterra). O anúncio foi feito esta sexta-feira através de um porta-voz do governo britânico.
REUTERS/Phil Noble
A produtora do evento, a European Broadcasting Union (EBU), considerou o pedido de Volodymyr Zelensky "louvável" mas explicou que o festival é contra a associação a movimentos ou declarações políticas.
Já Rishi Sunak teve um entendimento diferente: "O valor e as liberdades pelos quais o presidente Zelensky e o povo da Ucrânia estão a lutar não são políticos, são fundamentais. A própria Eurovisão reconheceu isso no ano passado quando suspendeu com razão a participação da Rússia na competição".
Também Boris Johnson, ex-primeiro-ministro do país, condenou a posição do festival através das suas redes sociais.
It would have been right to hear from President Zelenskyy at tomorrow night's #Eurovision. There is only one reason the contest is not in Ukraine and that is because of Putin’s illegal war.
Apesar do vencedor do ano passado ter sido a Ucrânia, tendo em conta a manutenção da guerra, o concurso está a decorrer em Liverpool. A cidade vestiu-se de amarelo e azul, foram hasteadas bandeiras da Ucrânia e estão previstas várias atuações de músicos do país. A EBU (União Europeia de Radiodifusão, orgnaizadora do evento) ofereceu também entradas gratuitas aos refugiados ucranianos e adotou comida tradicional do país em todos os locais de refeições.
A final da Eurovisão está marcada para este sábado. Mimicat, a representante portuguesa, é a segunda artista a entrar em palco.
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