Grupo de alpinistas encontrava-se a uma altitude de 4.880 metros no norte da Índia. Montanhistas dizem-se preocupados com o impacto das alterações climáticas uma vez que têm observado fendas cada vez maiores, água em áreas anteriormente cobertas de neve e um aumento dos lagos glaciares.
REUTERS/Olivia Harris
Pelo menos 19 pessoas morreram numa avalanche nos Himalaias indianos na terça-feira e outras dez ainda estão desaparecidas, avançaram esta sexta-feira as autoridades.
O grupo de alpinistas, composto por 34 estagiários de um instituto local de montanhismo, sete instrutores e uma enfermeira, foi vítima de uma avalancha perto do cume do Monte Draupadi ka Danda-II, a uma altitude de 4.880 metros no estado de Uttarakhand, no norte da Índia.
"Dezanove corpos foram recuperados. Dez pessoas continuam desaparecidas. As operações de salvamento recomeçaram hoje, mas estão sujeitas às condições meteorológicas", uma vez que o mau tempo tem dificultado o resgate, disse à agência de notícias France-Presse Ridhim Aggarwal, da agência de desastres de Uttarakhand.
A polícia, as autoridades responsáveis por catástrofes e a Força Aérea indiana foram mobilizadas para ajudar na busca e já resgataram 32 pessoas. Perto do local foi montada uma pista de aterragem avançada de helicóptero, a uma altitude de quase 4.900 metros, onde foi feita uma aterragem experimental bem sucedida na manhã de quinta-feira, disse a polícia fronteiriça indo-tibetana.
Sunil Lalwani, um dos alpinistas sobreviventes, disse que os instrutores do grupo tinham salvado muitas vidas: "Estávamos a 50 a 100 metros do cume com os nossos instrutores à nossa frente, quando de repente uma avalanche atingiu-nos e varreu toda a gente. Aconteceu numa questão de segundos e fomos atirados para uma fenda. De alguma forma, conseguimos respirar. É graças a eles [os instrutores] que estamos vivos hoje", afirmou citado pelo Hindustan Times na quinta-feira.
A alpinista veterana Savita Kanswal, membro da equipa de instrutores, está entre os mortos. No início deste ano, chegou ao cume do Everest e do Monte Makulu, nas proximidades, em apenas 16 dias, um recorde feminino.
Em agosto, o corpo de um alpinista foi encontrado dois meses depois de ter caído numa fenda ao atravessar um glaciar no Himachal Pradesh, outro estado do norte da Índia. E na semana passada, o corpo da famosa alpinista e esquiadora norte-americana Hilaree Nelson foi encontrado nas encostas de Manaslu, uma montanha nepalesa, após ter sido dada como desaparecida enquanto esquiava no oitavo pico mais alto do mundo.
No dia do acidente, uma avalanche enterrou os campos 3 e 4 na montanha de 8.163 metros, matando o alpinista nepalês Anup Rai e ferindo uma dúzia de pessoas.
Faltam estudos para quantificar o impacto das alterações climáticas nos Himalaias, mas os alpinistas têm observado fendas cada vez maiores, água em áreas anteriormente cobertas de neve e um aumento dos lagos glaciares.
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