Fenómeno terá sido provocado por chuvas torrenciais e pelo degelo de dois glaciares na cordilheira do Cáucaso e está já a ser considerado "a maior catástrofe natural conhecida na zona ocidental da Geórgia".
Pelo menos seis pessoas morreram e 35 estão dadas como desaparecidas na sequência de um deslizamento de terras na região montanhosa de Ratcha, no noroeste da Geórgia, divulgaram esta sexta-feira as autoridades deste país do Cáucaso.
REUTERS
O incidente ocorreu na noite de quinta-feira na zona da estância de Shovi e na altura foram encontradas duas vítimas mortais, informou o Ministério do Interior da Geórgia.
A mesma fonte acrescentou que hoje foram localizados outros quatro corpos, indicando ainda que cerca de 200 pessoas foram retiradas do local com recurso a helicópteros.
O ministro das Infraestruturas georgiano, Irakli Karseladzé, indicou, por sua vez, que 35 pessoas estão dadas como desaparecidas. "As equipas de socorro ainda estão à procura dos desaparecidos", disse o ministro.
As autoridades georgianas precisaram que as operações de busca e salvamento mobilizam cerca de 400 bombeiros, socorristas e elementos de diferentes unidades da polícia.
Segundo os cálculos dos especialistas, o deslizamento de terras envolveu mais de cinco milhões de metros cúbicos de terra e rochas.
"Esta é a maior catástrofe natural conhecida na zona ocidental da Geórgia, à exceção do sismo de 1991 na região de Racha", afirmou o geólogo Merab Gaprindashvili, em declarações aos ‘media’ locais.
De acordo com o perito, o deslizamento de terras foi provocado pelas chuvas torrenciais ocorridas nos últimos dias, situação que foi agravada pelo degelo de dois glaciares na cordilheira do Cáucaso, perto de Shovi.
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