Israel lançou na noite de segunda-feira uma série de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza que mataram pelo menos 12 pessoas.
O exército israelita lançou na noite de segunda-feira uma série de ataques aéreos contra a cidade de Gaza, que mataram pelo menos 12 pessoas e feriram mais de 40, segundo o jornal Filastin, controlado pelo Hamas. Os intensos bombardeamentos destruíram também vários edifícios e deixaram centenas de pessoas desalojadas, de acordo com o Al Jazeera. Na rede social X, o ministro da Defesa, Isarel Katz, escreveu : "Gaza está em chamas".
Ataques israelitas em GazaAP Photo/Leo Correa
"As Forças de Defesa de Israel atacam com mão dura a infraestrutura terrorista e os seus soldados lutam com valentia para criar as condições necessárias para a libertação dos reféns e a derrota do Hamas", assegurou o ministro, após uma das noites mais intensas de ataques contra a Faixa de Gaza. "Não cederemos no nosso empenho e não recuaremos até que a missão seja cumprida."
As forças israelitas confirmaram esta terça-feira que o país lançou uma nova ofensiva terrestre para assumir o controlo total sobre a cidade de Gaza, onde mais de meio milhão de pessoas vivem em condições precárias. As tropas israelitas entretanto já afirmaram que controlam atualmente 40% da cidade de Gaza e que "todas as condições estão reunidas para conquistar totalmente a cidade".
O país entretanto já ordenou que a população se retire da "zona de combate". Os residentes devem sair "o mais rapidamente possível pela rua Al-Rashid para as áreas designadas a sul do Vale de Gaza, de carro ou a pé", escreveu na rede social X um porta-voz, citado pelo Al Jazeera.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, reuniu-se ainda na segunda-feira com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. Após a reunião, lembrou declarou apoio incondicional a Israel e lembrou que há uma "janela de oportunidade muito curta para que um acordo seja alcançado" com o Hamas.
Rubio avisou ainda que o grupo extremista não tem mais "meses", mas sim "dias e talvez algumas semanas" para chegar a um acordo de paz e apelou a que o Hamas liberte os reféns. Caso contrário, considerou que seria necessária uma "operação militar" para eliminar o grupo.
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