Amélie Oudéa-Castéra, que detém a pasta do Desporto, nadou simbolicamente nas águas do rio a semanas dos Jogos Olímpicos.
Amélie Oudéa-Castéra, ministra do Desporto de França, mergulhou este sábado no rio Sena, em Paris, a menos de duas semanas do arranque dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A ministra disse ter sentido "uma emoção indescritível" após mergulhar no rio que será palco de competições desportivas de natação, apesar das dúvidas acerca do estado da água.
Oudéa-Castéra nadou por breves momentos entre as pontes Alexandre III e Pont des Invalides.
"Temos sonhado com isto, esperado por isto, houve um grande trabalho que é feito há anos", afirmou a responsável ao canal BFMTV depois de ter nadado ao lado do triatleta Alexis Hanquinquant. "Graças aos Jogos, vamos cumprir o desafio de tornar a água do rio boa para se nadar."
As competições de triatlo e de maratona aquática das Olimpíadas, que vão realizar-se até 11 de agosto, vão acontecer no rio Sena. O mesmo rio foi usado nos Jogos Olímpicos de 1900.
A presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo, esteve por detrás de uma campanha para limpar o rio muitas vezes poluído a tempo dos Jogos. Também ela prometeu nadar no rio para marcar o início dos Jogos Olímpicos e a adequação da água do rio a eventos de natação. Contudo, a cinco semanas do início das Olimpíadas, análises feitas à água revelaram que ainda não estava própria para nadar.
Recorde-se que em junho,várias pessoas ameaçaram defecar no rio Sena no dia 23. Esta seria a data em que Hidalgo ia mergulhar no rio e foi o dia escolhido para este protesto contra os gastos nos Jogos Olímpicos. A ideia acabou mesmo por gerar ahashtag#JeChieDansLaSeineLe23Juin - mas entretanto Anne Hidalgo atrasou a data em que ia mergulhar no Sena e ainda não a revelou.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
