Sábado – Pense por si

Autorizados voos experimentais de táxis aéreos nos Jogos Olímpicos

Lusa 09 de julho de 2024 às 21:14
As mais lidas

Autorização é valida para o período que vai de 26 de julho a 11 de agosto, na janela horária compreendida entre as 08h00 e as 17h00 e os aerotáxis não poderão cobrar pelos voos.

O Governo francês confirmou esta terça-feira a autorização de voos experimentais de táxis aéreos durante os Jogos Olímpicos Paris2024, iniciativa que a autarquia da capital francesa considera "uma aberração ecológica".

REUTERS/Roselle Chen

A autorização é valida para o período que vai de 26 de julho a 11 de agosto, na janela horária compreendida entre as 08h00 e as 17h00 e os aerotáxis não poderão cobrar pelos voos, ainda sem visto positivo da Agência Europeia de Segurança Aérea.

Se os serviços fossem vendidos, iriam custar de 105 a 140 euros.

As aeronaves, de propulsão elétrica e de dois lugares, um dos quais do condutor, são fabricadas pela empresa alemã Volocopter, criadora do modelo 'Volocity'.

Estão previstas três linhas, sendo uma a ligação entre uma barcaça junto à estação ferroviária de Austerlitz e o heliporto de Issy-les-Moulineaux.

A Câmara Municipal de Paris refere-se à iniciativa como "uma aberração ecológica" e pondera recorrer aos tribunais para a travar.

"Este Governo não tem legitimidade para ir contra o que já foi decidido na autarquia ", comentou o vereador da mobilidade, David Belliard.

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.