Também este domingo, a France Presse noticiou que o Hamas estará disposto a acordar um cessar-fogo para Gaza que preveja a libertação de todos os reféns de uma só vez e uma trégua de cinco anos com Israel.
O Ministério da Saúde do Hamas reviu este domingo em alta o número de mortos na guerra de Gaza para 52.243 pessoas, após confirmar a morte de centenas de pessoas desaparecidas.
escombros gazaAP Photo/Jehad Alshrafi
"Um total de 697 mártires foram adicionados às estatísticas cumulativas, após a finalização e verificação de seus dados pelo comité de monitorização de pessoas desaparecidas", disse o ministério em comunicado.
O Ministério da Saúde do Hamas reviu o número total de mortos para 52.243 e os feridos para 117.639 desde 07 de outubro de 2023.
O porta-voz do Hospital Al-Aqsa, Khalil Al-Daqran, disse à agência France Presse que até agora essas centenas de pessoas eram consideradas desaparecidas, mas que os seus corpos foram encontrados mais tarde sob os escombros ou em áreas onde as equipas médicas não conseguiram aceder devido à presença do exército israelita.
Um porta-voz do Hamas, Ismail Al-Thawabta, explicou que estes dados só agora foram divulgados porque o comité tem um protocolo de trabalho próprio, que implica intervalos regulares para a divulgação dos dados e que só após o trabalho submetido é que é oficialmente adotado.
Israel questiona regularmente a credibilidade das estatísticas do Ministério da Saúde de Gaza, mas estas são consideradas fiáveis pelas Nações Unidas.
A France Presse disse que não conseguiu verificar estes números de forma independente.
A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas a Israel, em 07 de outubro de 2023, que causou a morte de 1.218 pessoas do lado israelita, a maioria civis, segundo uma contagem da France Presse baseada em dados oficiais.
No mesmo ataque, foram raptadas centenas de pessoas.
No início deste ano, os dois lados concordaram com uma trégua que durou quase dois meses, até Israel retomar a ofensiva militar na Faixa de Gaza em 18 de março.
Também este domingo, a France Presse noticiou que o Hamas estará disposto a acordar um cessar-fogo para Gaza que preveja a libertação de todos os reféns de uma só vez e uma trégua de cinco anos com Israel.
As Nações Unidas estimam que, atualmente, Gaza está a enfrentar a pior crise humanitária "em 18 meses após o início das hostilidades em outubro de 2023", quando permanece em vigor o bloqueio de Israel à ajuda humanitária (incluindo alimentos e material médico) que priva "as pessoas do necessário para a sobrevivência humana".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.