As relações entre os dois vizinhos deterioraram-se consideravelmente desde fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia.
A Finlândia vai fechar metade dos seus pontos de passagem fronteiriça com a Rússia durante a noite de sexta-feira para sábado, depois de ter acusado Moscovo de permitir que migrantes indocumentados atravessem a fronteira, anunciou hoje o Governo.
Sputnik/Mikhail Klimentyev/Kremlin via REUTERS
"O Governo tomou a decisão de fechar os pontos de passagem de Vaalimaa, Nuijamaa, Imatra e Niirala", disse a ministra do Interior, Mari Rantanen, numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro finlandês, Petteri Orpo, a acusar a Rússia de "malícia".
Na quarta-feira, a presidência russa (Kremlin) "lamentou profundamente" os planos da Finlândia de fechar a sua fronteira com a Rússia, face ao elevado número de travessias ilegais de migrantes e num contexto de tensões crescentes.
As relações entre os dois vizinhos deterioraram-se consideravelmente desde fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, ataque que levou a Finlândia, preocupada com a sua própria segurança, a aderir à NATO, aliança que Moscovo considera uma ameaça.
"Lamentamos profundamente que as autoridades finlandesas tenham escolhido um caminho de distanciamento deliberado das boas relações que tínhamos", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov quando questionado sobre o facto de a Finlândia ter anunciado na terça-feira que estava a considerar restringir o tráfego fronteiriço ou mesmo fechar os seus pontos de passagem com a Rússia.
O primeiro-ministro finlandês acusou a Rússia de permitir deliberadamente que migrantes atravessassem a fronteira, apesar de não terem documentos válidos, sugerindo que se tratava de uma tentativa de desestabilizar o seu país.
A Finlândia partilha uma fronteira de 1.340 quilómetros com a Rússia.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
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