O Departamento norte-americano de Educação indica que a prestigiada Universidade de Columbia "pode já não cumprir" os padrões para estar credenciada devido aos protestos contra Israel ocorridos no "campus".
A Administração Trump ameaça retirar a acreditação à prestigiada universidade nova-iorquina de Columbia por "parecer não cumprir os padrões necessários" devido à violação de leis antidiscriminação.
Protesto pró-palestina na Universidade de Columbia, após queixas na Casa Branca
Depois de ter retirado todos os apoios públicos à Universidade de Harvard, a Casa Branca aponta agora a mira à Universidade de Columbia por causa dos protestos contra a ofensiva militar israelita em Gaza.
A secretária da Educação, Linda McMahon, acusou esta quarta-feira, num comunicado, a liderança da Universidade de Columbia de "ter agido com deliberada indiferença ao assédio e contestação de que foram alvo os seus estudantes judeus" após o ataque do Hamas contra Israel a 7 de outubro de 2023.
"A concessão de acreditação tem uma enorme responsabilidade pública como guardiões de apoios federais aos estudantes. É aí que se determina que instituições são elegíveis para empréstimos federais aos estudantes e bolsas de estudo", refere o comunicado.
"Tal como o Departamento da Educação tem a obrigação de fazer cumprir as leis federais contra a discriminação, os gabinetes de acreditação têm a obrigação de garantir que as instituições cumprem os padrões estabelecidos", acrescenta.
A investigação à Universidade de Columbia foi iniciada a 23 de fevereiro deste ano pelo Gabinete dos Direitos Civis (OCR, na sigla em inglês) do Departamento da Educação. A 22 de maio, o OCR conclui que a universidade falhou em proteger de forma significativa os estudantes judeus contra "graves e alargados assédios e intimidação" no "campus" de Columbia, acrescentando que "consequentemente, negou a estes estudantes igual acesso às oportunidades educacionais".
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