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"Não podemos ter uma imigração aberta de países que não podemos controlar e filtrar de uma forma segura e fiável", defendeu o presidente dos EUA.
Donald Trump justificou a proibição de entrada nos Estados Unidos a nacionais de 12 países, incluindo a Guiné Equatorial, com a determinação de impedir que aconteça em solo norte-americano "o que aconteceu na Europa".
"Não vamos deixar que o que aconteceu na Europa aconteça na América", afirmou na quarta-feira o presidente norte-americano, numa publicação da Casa Branca na rede social X.
"Não podemos ter uma imigração aberta de países que não podemos controlar e filtrar de uma forma segura e fiável", garantiu o presidente dos EUA.
A ordem executiva assinada por Trump na quarta-feira, pretende, segundo o próprio, dar resposta a "ameaças à segurança" identificadas em análises dos serviços norte-americanos que dão conta de "larga presença de terroristas, fracasso na cooperação nas políticas de vistos, incapacidade para verificar as identidades dos viajantes, registos criminais inadequados e persistentes taxas altas de permanência além dos períodos contemplados em vistos".
"O ataque recente em Bolder, Colorado, sublinhou os perigos extremos colocados ao nosso país pela entrada de nacionais estrangeiros não escrutinados, assim como por aqueles que vêm como visitantes temporários e ficam além dos prazos estabelecidos nos vistos. Não os queremos!", afirmou ainda o inquilino da Casa Branca.
No último domingo, um homem lançou engenhos incendiários contra os participantes numa marcha semanal em Bolder, no Colorado, em apoio aos reféns israelitas detidos na Faixa de Gaza.
Segundo a Casa Branca, o presumível autor do ataque encontrava-se em território norte-americano "ilegalmente".
"Muito simplesmente, não podemos ter a imigração aberta a qualquer país que não possamos com segurança confiar", disse.
Donald Trump proibiu a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de 12 países, entre os quais a Guiné Equatorial, para "proteger" o país de "terroristas estrangeiros", segundo um documento publicado pela Casa Branca no respetivo portal na Internet na quarta-feira.
A proibição, que entra em vigor a 09 de junho, para além do estado membro Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), aplica-se ao Afeganistão, Myanmar (antiga Birmânia), Chade, República Democrática do Congo, Eritreia, Haiti, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen.
"A entrada nos Estados Unidos de nacionais da Guiné Equatorial como imigrantes e não imigrantes é totalmente suspensa", proclama a ordem executiva assinada por Trump, dando igualmente conta que os nacionais do país membro da CPLP registam taxas de excesso de permanência nos EUA para além dos vistos na ordem dos 22% e de 70%, consoante a natureza dos mesmos, trabalho ou turismo.
Sete outros países estão sujeitos a restrições, designadamente Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turquemenistão e Venezuela.
A proibição e restrições aplicam-se tanto à entrada de imigrantes como de não imigrantes, especifica a ordem executiva assinada pelo líder norte-americano.
"A força das restrições impostas depende da severidade das ameaças colocadas", afirmou Donald Trump, acrescentando que a lista pode "ser revista" em relação aos países visados, dependendo de "progressos materiais alcançados", mas também no sentido em que "novos países podem ser incluídos, à medida que ameaças surjam em todo o mundo".
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