O presidente do Conselho Europeu defendeu também que reforçar as Forças Armadas da Ucrânia é a única maneira de assegurar que uma eventual paz seja duradoura.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, defendeu esta terça-feira que, além das conversações bilaterais e trilaterais entre líderes sobre a guerra na Ucrânia, devem ocorrer conversações quadrilaterais que incluam a UE.
António Costa propõe reunião quadrilateralAP Photo/Armando Franca
António Costa expressou aos jornalistas, depois de uma videoconferência com líderes europeus, a vontade da UE de estar presente na mesa das negociações, apesar dos possíveis futuros diálogos não incluírem Bruxelas.
Durante a conferência, o presidente do Conselho Europeu publicou na rede social X uma fotografia a acompanhar uma descrição em que garantia que a Ucrânia vai "permanecer no topo das agendas dos líderes durante as próximas semanas e meses", sublinhando que o primeiro passo deve recair sobre a Rússia, que deve "acabar com a violência imediatamente".
A videoconferência organizada por António Costa seguiu-se a uma reunião copresidida pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e que juntou 30 países, maioritariamente europeus.
Numa declaração lida no final de uma reunião extraordinária do Conselho Europeu, por videoconferência, Costa defendeu também que reforçar as Forças Armadas da Ucrânia é a única maneira de assegurar que uma eventual paz seja duradoura.
"Quem tem os pés no terreno, quem está na linha da frente, e as bases das garantias de segurança são as Forças Armadas ucranianas", acrescentou.
A reunião extraordinária do Conselho Europeu decorreu depois de um encontro, na segunda-feira em Washington, entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, os homólogos ucraniano, Volodymyr Zelensky, francês, Emmanuel Macron, finlandês, Alexander Stubb, e os chefes dos Governos britânico, Keir Starmer, e alemão, Friedrich Merz.
Estiveram ainda presentes a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, e a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.
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