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O ex-primeiro ministro português criticou ainda a desproporcionalidade dos ataques israelitas a Gaza, que tiveram como consequência a perda de apoio por parte da comunidade internacional.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, considerou que "a autoridade moral de Israel está a desaparecer" e que já não existem justificações de legítima defesa.
EPA/OLIVIER HOSLET
Em entrevista exclusiva à TV Globo na quarta-feira, no segundo de três dias de visita ao Brasil, António Costa afirmou que "a autoridade moral de Israel está a desaparecer, porque o que justificou a sua legítima defesa já não está mais justificado".
É "simplesmente um ataque massivo a populações civis indefesas sem nenhuma justificativa", disse.
O ex-primeiro ministro português criticou ainda a desproporcionalidade dos ataques israelitas a Gaza, que tiveram como consequência a perda de apoio por parte da comunidade internacional.
"Nós não podemos ter dois 'standards'. A vida humana é o mais bem precioso que nós temos e o que estamos a ver é uma tragédia humanitária sem descrição", disse, acrescentando que, "mesmo países da UE que por razões históricas têm uma relação particularmente cuidadosa e próxima de Israel, têm vindo ter uma posição cada vez mais vocal e clara na pressão sobre Israel".
A título de exemplo, Costa relembrou o caso da Alemanha, no qual "o chanceler alemão disse com toda a clareza: o combate ao Hamas não justifica a tragédia humanitária que estamos a assistir em Gaza".
O presidente do Conselho Europeu frisou ainda que a solução no curto prazo passa por Israel aceitar o "cessar fogo e imediatamente aceitar a entrada da ajuda humanitária", além da libertação dos reféns por parte do Hamas.
A médio prazo a única "paz justa e duradoura em Gaza" só é possível "através da solução dos dois Estados", considerou.
Para que tal aconteça, frisou, "é muito importante a conferência que vai existir em Nova Iorque no próximo mês, patrocinada pela França e Arábia Saudita, em que todos os países da UE vão estar e o Brasil também vai estar, e para contribuir para a solução dos dois Estados".
Na segunda-feira, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, manifestou, numa chamada com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, "graves preocupações relativamente à situação humanitária catastrófica em Gaza", exortando Israel a permitir acesso imediato a assistência.
A guerra eclodiu em Gaza após um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou quase 54 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.
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