Washington ainda não reabriu formalmente a embaixada em Damasco, também encerrada em 2012, depois dos protestos contra o governo do então Presidente Bashar al-Assad.
A bandeira dos Estados Unidos foi hasteada esta quinta-feira no exterior da residência do embaixador norte-americano em Damasco, que se encontrava encerrada desde 2012, num gesto que demonstra a ligação entre Washington e o novo governo da Síria.
De acordo com a agência noticiosa estatal síria SANA, o embaixador dos Estados Unidos na Turquia, Tom Barrack, que também foi nomeado enviado especial para a Síria, encontra-se em Damasco para inaugurar a residência oficial.
Washington ainda não reabriu formalmente a embaixada em Damasco, também encerrada em 2012, depois dos protestos contra o governo do então Presidente Bashar al-Assad, que estiveram na origem da guerra civil que fez centenas de milhares de mortos.
Al-Assad foi derrubado em dezembro do ano passado durante uma ofensiva militar das forças da oposição e de grupos islâmicos armados.
Inicialmente, Washington mostrou receio em relação aos novos líderes sírios, liderados por Ahmad al-Sharaa, o antigo líder de um grupo islâmico que os Estados Unidos ainda classificam como organização terrorista.
A Administração dos Estados Unidos, encorajada pela Arábia Saudita e pela Turquia, tem mostrado abertura face às novas forças que controlam a Síria.
Donald Trump reuniu-se com Al-Sharaa em Riade no início de maio.
Na sequência do encontro, os Estados Unidos começaram a reverter a política de sanções impostas à Síria durante o regime de Bashar al-Assad.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
