Sábado – Pense por si

Israel autoriza 22 colonatos judeus na Cisjordânia ocupada

Lusa 29 de maio de 2025 às 08:01
As mais lidas

A Cisjordânia é o lar de três milhões de palestinianos, que vivem sob o domínio militar israelita, com a Autoridade Palestiniana, apoiada pelo Ocidente, a administrar os centros populacionais. Os colonos têm cidadania israelita.

Israel anunciou esta quinta-feira o estabelecimento de 22 colonatos judeus na Cisjordânia ocupada, incluindo a criação de novas comunidades e a legalização de outras já construídas sem autorização do Governo.

colonatos israelitas
colonatos israelitas Ilia Yefimovch/picture-alliance/dpa/AP Images

Israel já construiu em território ocupado mais de 100 colonatos, que abrigam cerca de 500 mil colonos. Os colonatos variam de pequenas postos no topo de colinas a comunidades totalmente desenvolvidas com blocos de apartamentos, centros comerciais, fábricas e parques públicos.

A Cisjordânia é o lar de três milhões de palestinianos, que vivem sob o domínio militar israelita, com a Autoridade Palestiniana, apoiada pelo Ocidente, a administrar os centros populacionais.

Os colonos têm cidadania israelita.

Israel acelerou a construção de colonatos nos últimos anos, mesmo antes do ataque do movimento islamita palestiniano Hamas em 07 de outubro de 2023 ter desencadeado a guerra na Faixa de Gaza.

Os palestinianos consideram a expansão dos colonatos um dos principais obstáculos à resolução do conflito, e a maior parte da comunidade internacional considera estes postos ilegais.

O conflito atual que opõe Hamas e Israel foi desencadeado pelos ataques liderados pelo grupo palestiniano em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, onde fez cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e mais de duas centenas de reféns.

Israel lançou em retaliação uma operação militar na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 54 mil mortos, segundo as autoridades locais, a destruição de quase todas as infraestruturas do território e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.

Artigos Relacionados
GLOBAL E LOCAL

A Ucrânia somos nós (I)

É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro