O suspeito de liderar uma rede de violação e tráfico humano na Roménia está em prisão preventiva na Roménia.
O tribunal de Bucareste decidiu que Andrew Tate, o antigo lutador profissional acusado de liderar uma rede de exploração sexual de mulheres, deve continuar em prisão domiciliária, esta terça-feira.
Inquam Photos/Octav Ganea via REUTERS
Os quatro arguidos no processo (Andrew Tate, o seu irmão Tristan e duas mulheres romenas) foram detidos no fim do ano passado e estiveram vários meses em prisão preventiva, numa cadeia romena. Ao fim de três meses, a medida de coação passou a ser de prisão domiciliária, situação que se mantém desde março de 2023. A procuradoria romena deduziu a acusação o mês passado.
Andrew Tate é acusado de ter violado uma das mulheres exploradas. Os procuradores do tribunal de Bucareste acreditam que os quatro suspeitos formaram um grupo criminoso em 2021 para tráfico humano na Roménia, nos EUA e no Reino Unido.
Os irmãos Tate e as outras duas suspeitas estão em prisão domiciliária enquanto aguardam o julgamento. Os quatro suspeitos negam todas as acusações. Segundo a lei da Roménia, o juiz encarregue do caso terá 60 dias para investigar os documentos que lhe foram entregues pela procuradoria para avaliar a sua legalidade.
Esta terça-feira, a unidade que investiga o crime organizado na Roménia notificou Andrew e Tristan Tate que as suspeitas de tráfico humano tinham "evoluído" para tráfico humano na forma continuada. A pena máxima para este crime, na Roménia, é de dez anos. Segundo a agência noticiosa Reuters, os procuradores romenos devem entregar a acusação ainda este mês de junho.
Tate e os outros três suspeitos foram detidos a 29 de dezembro, tendo ficado detidos ao longo de três meses até que um tribunal de Bucareste deu ordem para que ficassem em prisão domiciliária à espera do desenvolvimento do processo.
Recentemente foi acrescentada ao processo uma sétima mulher que diz ter sido vítima do alegado esquema criminoso montado pelos irmãos.
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