Procurador-geral do estado da Flórida já pediu que fossem emitidos mandados de detenção contra os irmãos.
Andrew e Tristan Tate, os irmãos que foram acusados na Roménia de tráfico humano, estão a ser alvo de uma investigação criminal na Flórida, tendo já sido emitidos mandados de busca, informou na terça-feira o procurador-geral do estado num comunicado.
Redes Sociais / Twitter
"Com base numa revisão completa das evidências, orientei o gabinete do Ministério Público a executar mandados de busca e intimidações na investigação criminal ativa sobre os irmãos Tate", escreveu James Uthmeier nas redes sociais.
James Uthmeier não especificou porque é que os influencers estão a ser investigados. Disse apenas: "A Flórida tem tolerância zero para pessoas que abusaram de mulheres e raparigas. Não permitiremos isso."
Esta decisão foi, no entanto, criticada por Andrew Tate, que se considerou inocente."Não cometi nenhum crime e eles estão a tentar encontrar um porque não gostam de mim", escreveu nas redes sociais.
Também o advogados dos irmãos Tate, Joseph McBride, condenou esta decisão por parte do procurador. "Hoje, o procurador-geral James Uthmeier lançou a lei da ética pela janela quando publicamente tomou partido num processo em andamento na Flórida, onde Andrew e Tristan Tate estão a processar uma mulher por orquestrar um plano sofisticado para usar o sexo como arma para arruinar suas vidas", dizia parte da declaração.
Andrew Tate, um kickboxer profissional, de 38 anos, ganhou notoriedade ao defender a supremacia masculina e o controlo sobre as mulheres, tendo o seu discurso atraído milhões de pessoas. Porém, a sua plataforma online, que prometia ensinar homens e rapazes a ficarem ricos, acabou, por ser alvo de acusações - isto porque se acredita estarem em causa esquemas em pirâmide - alegação negada por Tate.
Em 2022, os irmãos foram detidos por suspeitas de tráfico de mulheres na Roménia, prática que também negaram. Já em 2023, foram os próprios que avançaram com uma ação judicial em Palm Beach, Flórida, ao alegar que uma mulher, que os acusou e tráfico humano, os difamou.
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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".