Empresa tem 33 anos e está presente "em mais de 170 países e regiões".
A Huawei, tecnológica chinesa no centro da 'guerra' entre os EUA e a China, foi criada há 33 anos, é líder no 5G (quinta geração) e está, atualmente, presente "em mais de 170 países e regiões".
De acordo com informação disponível no seu 'site', a Huawei, que está em Portugal desde 2004, conta com "mais de 194.000 trabalhadores" e opera "em mais de 170 países e regiões, servindo mais de três mil milhões de pessoas em todo o mundo".
Em Portugal, a fabricante de redes, 'smartphones', 'tablets', entre outros dispositivos, conta com cerca de centena e meia de trabalhadores.
Criada em 1987 em Shenzhen, no sul da China, a Huawei foi fundada por Ren Zhengfei, um ex-oficial do exército, refere a BBC.
No seu 'site', a tecnológica indica que é "uma empresa privada totalmente controlada pelos seus funcionários", garantindo que "nenhuma agência governamental ou organização externa detém ações" da tecnológica.
A Huawei tem um programa de detentores de ações pelos funcionários (ESOP), pelo que "ninguém pode ter uma participação sem trabalhar" na empresa, refere a tecnológica. Em 2018, havia 97.768 funcionários acionistas e o fundador, Ren Zhengfei, detinha 1,14% da companhia.
De acordo com um estudo da Oxford Economics, encomendado pela tecnológica sobre o seu impacto na Europa, a Huawei contribuiu com 12,8 mil milhões de euros para o Produto Interno bruto (PIB) europeu em 2018, sustentando 169.700 empregos e gerando 5,6 mil milhões de euros de receitas fiscais.
Em Portugal, a Huawei teve um impacto de 50 milhões de euros na economia em 2018, de forma direta e indireta.
Recorde-se que a Huawei esteve envolvida na maioria das redes de 4G na Europa.
Apesar do seu impacto económico e na sua capacidade de inovação tecnológica, a questão que está no centro do debate é se o ocidente poderá confiar na Huawei ou se o uso do seu equipamento deixará as redes de comunicações e os telemóveis vulneráveis.
As autoridades norte-americanas afirmam que a China poderá espiar através do equipamento 5G da Huawei, apontando o histórico militar do fundador e o papel da tecnológica nas redes de comunicações para justificar o risco para a segurança dos dados.
Washington argumenta que a Lei de Inteligência Nacional de 2017, que diz que as organizações têm de "apoiar, cooperar e colaborar no trabalho de inteligência nacional" significa que Pequim pode obrigar a Huawei a cumprir as suas ordens, salienta a BBC.
A tecnológica tem reiterado que nunca tal foi pedido, garantindo que rejeitaria qualquer ato nesse sentido.
De acordo com a BBC, Ren Zhengfei for membro do exército da China - o Exército de Libertação do Povo - durante nove anos até 1983 e é também membro do Partido Comunista, algo que a tecnológica desvaloriza.
O que é certo é que Washington proibiu as empresas norte-americanas de fazerem negócio com a Huawei (como por exemplo conceber e produzir 'chips') e pretende que os seus aliados sigam o mesmo e retirem a empresa das suas redes de 5G.
Países como a Austrália ou a Nova Zelândia seguiram o seu exemplo, enquanto o Reino Unido deu um prazo às suas operadoras para remover todo o equipamento da Huawei usado na infraestrutura de telecomunicações 5G até ao final de 2027.
Os Estados Unidos têm avisado os seus parceiros dos riscos que correm em manter a Huawei nas suas redes, nomeadamente em termos de futura cooperação na área da segurança.
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