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As promessas vão da inteligência artificial e veículos autónomos, até à telemedicina ou a robotização das indústrias.
O 5G, enquanto tecnologia que promete revolucionar o mundo, está no centro da discórdia entre os Estados Unidos e a China, com Washington a 'pressionar' os parceiros a banir a Huawei, e quem ganhar esta 'guerra' poderá dominar o século XXI.
Desde a inteligência artificial e veículos autónomos, passando pela telemedicina ou a robotização das indústrias, estas são algumas das promessas da quinta geração (5G), em que a conectividade é chave do futuro.
Espera-se que a nova tecnologia permita a conexão de dados ilimitados em qualquer lado, a qualquer altura e formato, o que também levanta preocupações em termos de cibersegurança. E para os Estados Unidos a chinesa Huawei não oferece garantias de segurança devido às suas ligações ao Governo de Pequim.
Líder mundial de equipamentos de rede 5G e, embora tenha uma larga presença em quase todo o mundo, a Huawei tem sido escrutinada pelos países ocidentais devido às suas alegadas ligações ao Governo chinês, com a Administração Trump a manter uma campanha ativa contra a empresa, acusando-a de espionagem e de tentar roubar dados secretos.
Além dos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Singapura, entre outros, baniram a Huawei das suas redes.
No caso da União Europeia, não foi até à data decidida qualquer exclusão da Huawei, o mesmo acontecendo em Portugal.
No caso do Reino Unido, em 14 de julho, o Governo anunciou que as operadoras britânicas vão ter de remover todo o equipamento da Huawei usado na infraestrutura de telecomunicações 5G até ao final de 2027.
Já no caso de França, Paris já disse que não irá proibir a Huawei, mas incentiva as operadoras a evitá-la no 5G e a preferir as fabricantes europeias Ericsson e Nokia.
Na quarta-feira, o jornal alemão Handelsblatt noticiou que Berlim chegou a um acordo político sobre a lei de segurança relativa ao 5G e que o resultado final é de que a Huawei será excluída, mas não através de uma proibição, mas antes envolvendo a empresa numa teia burocrática.
A acontecer isso - os operadores de telecomunicações alemães estimam o custo desta mudança em 55 mil milhões de euros -, será mais uma vitória para os Estados Unidos.
Banir a Huawei do 5G irá beneficiar a Nokia (Finlândia), Ericsson (Suécia) e Samsung (Coreia do Sul), sendo que nenhuma destas empresas tem sede nos Estados Unidos.
A liderança da China no 5G dá-lhe uma vantagem competitiva no domínio da inteligência artificial por uma razão simples: mais dispositivos conectados a redes significam mais dados. E quanto mais dados, melhor é o 'treino' dos algoritmos [que aprendem padrões], permitindo o desenvolvimento de aplicações com base em inteligência artificial.
Para os analistas, quem dominar a tecnologia 5G irá liderar o século XXI.
A escalada do 'braço-de-ferro' entre Washington e Pequim aconteceu no final de 2018, quando a diretora financeira da Huawei, Wanzhou Meng, filha do fundador da tecnológica, foi detida no Canadá, a pedido dos Estados Unidos, por alegadamente ter violado as sanções impostas por Washington contra o Irão.
Da violação das sanções às questões de segurança, passando por espionagem, foi um salto.
Na altura, tal como agora, a Huawei sempre defendeu a sua independência, afirmando que nunca usou o seu equipamento para espiar ou sabotar as comunicações nos países onde este é usado.
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