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Não gosta de risco, nem de juros zero? Certificados de Aforro continuam a ser melhores

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 06 de junho de 2023 às 20:00

A nova série de Certificados de Aforro paga menos 30% do que a antiga e se a Euribor vier a cair o fosso entre as duas séries será ainda maior. Mas, para poupança além do curto prazo, continua a ser melhor do que os depósitos a prazo nos bancos.

Já passava das 21h de sexta-feira, 2 de junho, quando o IGCP, a agência que gere a dívida pública, anunciou o fim do que estava a ser bom: a “série E” dos Certificados de Aforro, que rendia à partida 3,5% brutos. A notícia – seguida de um comunicado do Ministério das Finanças sobre uma nova série com um teto de 2,5% no juro e um prazo maior – apanhou muita gente de surpresa, mas não os analistas de finanças pessoais. “No fim do ano passado, quando se tornou claro que os certificados iam bater no teto dos 3,5%, já tinha avisado os meus alunos e quem me segue de que o Governo poderia fazer isto”, diz Bárbara Barroso, fundadora do Money Lab, uma consultora de finanças pessoais. “O meu feeling era que se repetiria o passado: sempre que o custo do financiamento do Estado com os certificados passou a ser maior do que o das idas ao mercado de obrigações, o Governo mexeu”, explica.

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