A emissão destes títulos de dívida pública dirigida aos investidores de retalho travou a fundo face a meses anteriores. Contudo, o primeiro mês da nova série teve um saldo positivo entre nova entrada e saída de capital.
Sexta-feira, 2 de junho, o Ministério das Finanças anunciava que a anterior série de certificados de aforro, que estava a gerar uma procura como nunca, iria ser suspensa. Na segunda-feira seguinte entrava em comercialização a nova série, com condições menos favoráveis.
certificados de aforro
A mudança pôs um travão na procura por estes produtos de dívida pública direcionados para as famílias, mas ainda foram emitidos no mês passado 811 milhões de euros em novos certificados.
O "stock" de certificados de aforro chegou aos 33.221 milhões de euros em junho, o que significa um crescimento de 670 milhões de euros face ao mês anterior. Este saldo resulta da diferença entre a entrada dos tais 811 milhões de euros e a amortização de 141 milhões de euros, de acordo com dados disponíveis no Boletim Mensal da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP.
A corrida inédita aos certificados de aforro, que superou em larga medida as expectativas do Governo, sofre assim um abrandamento no seguimento da decisão do Executivo de por fim à série E dos certificados de aforro, tendo lançado uma nova série F com remuneração mais baixa.
Em ambos os casos o juro está indexado à Euribor a três meses, mas o tecto máximo cai de 3,5% para 2,5% (aos quais acrescem prémios de permanência). É ainda imposto um limite máximo de subscrição nos 50 mil euros, face ao anterior de 250 mil euros.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres