O ministro das Finanças apresentou o Orçamento do Estado para 2024 em conferência de imprensa.
Fernando Medina, o ministro das Finanças, está a apresentar o OE2024. Aos jornalistas, destacou que os resultados económicos superaram as expetativas, e que a economia irá crescer 2,2%. "A economia continua a criar empregos de forma significativa", apontou o governante, e a "redução da dívida pública é maior do que o antecipado".
"2023 está marcado por duas marcas profundas: a primeira é a subida da inflação muito rápida e muito brusca", e a segunda trata-se da "rápida subida das taxas de juro, sem precendentes na sua intensidade". O ministro destacou que Portugal passou "de mais de uma década com taxas de juro muito baixas e até negativas, para 4%, que teve um efeito muito particular em Portugal pq as hipotecas de crédito habitação são de taxa variável e não de taxa fixa", ou seja, a taxa variável é a dominante.
"As famílias enfrentaram dificuldades muito claras e muito reais", sublinhou o ministro, que descreveu ainda alguns sinais de preocupação para 2024 como a guerra e o impacto nas cadeias de abastecimento. "O exterior coloca-nos desafios e interrogações que temos que ter em conta quando projetamos qual é a política económica para o ano de 2024", explica.
Mas "Portugal é um país com uma economia mais forte, mais sólida, mais robusta" quando comparada com o pré-programa de ajustamento. "Temos um nível de população empregada que tem superado recordes a cada trimestre", exemplifica.
JOSE SENA GOULAO/LUSA
Aumento de pensões é o maior de sempre, diz Medina
O aumento médio das pensões no próximo ano será de 6,2%, a maior subida de sempre desde a criação da atual fórmula de atualização das pensões.
"O ano de 2024 registará o maior aumento de sempre" desde a atualização pela fórmula que consta da lei, disse o governante.
Fernando Medina garante que "a larga maioria dos pensionistas portugueses" vão ter aumentos "acima dos valores da inflação".
O Governo prevê uma atualização para todos os pensionistas sujeitos à atualização regular, uma medida que abrange cerca de 2,7 milhões beneficiários.
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